Tudo que você precisa saber sobre as linguagens HTML5 e CSS3 que revolucionaram os sites e navegadores

"O mundo do desenvolvimento para Web está sofrendo transformações coma as duas novas tecnologias."

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Por Kellyton Fernando Moreira
18 jun, 2013

2 minutos de leitura

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HTML é a linguagem padrão utilizada para construir páginas web. Porém o mundo do desenvolvimento para internet está sofrendo transformações consideráveis coma as novas tecnologias. As aplicações Web exigem cada vez mais dos browsers e as novas programações, como HTML5 e CSS3 (Cascading Style Sheets), já estão mudando o modo como o usuário interage com os sites. Alguns desenvolvedores acham que essas novas especificações podem se tornar padrões abertos aplicados nativamente nos navegadores. Prometem simplificar bastante o desenvolvimento de aplicações e também substituir alguns plug-ins dos navegadores.

Nos primórdios da Internet, sua ferramenta para a construção de um site era basicamente a linguagem HTML. Os CSS3 são arquivos de linguagem que direcionam o navegador de internet como exibir uma página, onde o HTML serve apenas de esqueleto, como uma estrutura básica. Eles informam como os elementos específicos devem se comportar, permitindo o controle de fontes, cores de letras, estilos de fundo, permite pôr bordas redondas, uso de sombras, múltiplos backgrounds, layouts multi-colunas, usar novos seletores, transformações 2D, 3D e animações.

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Esta nova capacidade de formatação visual proporcionada pelas duas linguagens facilita a projeção e construção de sites por WebDesigners. Como resultado, eles criam interfaces de sites mais ricas, bonitas e práticas de se gerenciar. Antes para consertar algum erro, o desenvolvedor tinha que alterar individualmente cada elemento da página. CSS3 permite fazer essas alterações em apenas um documento para aplicar as mudanças em todo o site.

Com a evolução da linguagem, os navegadores passam de meros mostradores de páginas para verdadeiros renderizadores de “web software”. A programação HTML5 ajudou nesse processo ao permitir assistir a vídeos diretamente no navegador sem precisar baixar plugins, como o Flash, JavaFX, ou Silverlight. Isso oferece uma experiência web totalmente diferente para os usuários, pois, muitos navegadores importantes, com exceção do Internet Explorer 8, já implementaram grandes partes da linguagem. Recentemente, Shantanu Narayen, diretor executivo da Adobe, disse que o Flash não iria perder mercado, porém a versão 5 do HTML já está sendo chamada de “Flash-killer”.

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Os apps do HTML5 oferecem a capacidade de armazenar informações quando você ficar offline. Esses aplicativos irão carregar mais rápido quando abertos porque a estrutura da página já estará salva no cache do seu navegador, uma espécie de memória. Você pode especificar, por exemplo, quais sites devem continuar em cachê para não ser preciso salvar individualmente cada página.

Enquanto HTML5 e CSS3 ainda não estão finalizados, eles já estão mudando a cara da web. Combinadas com outras tecnologias de Web, como JavaScript, podem ser muito úteis para o estilo, formato e velocidade de operação em qualquer página da internet, se usadas corretamente. O Google anunciou que começará utilizar HTML5 em aplicativos da web, em vez de seu próprio Google Gears. Alguns navegadores, como as versões atuais do Safari e Chrome, e sites, como CNN.com, o The New York Times, YouTube (em beta) e Vimeo, já possuem algumas funcionalidades das duas especificações. A versão atual do Internet Explorer, o IE 8, contou com o suporte das duas muito limitada, porém, o IE 9 promete suportar vídeo H.264, gráficos vetoriais escaláveis e áudio integrado (sem necessidade de plug-ins).

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