"Com um pequeno truque, é possível saber como a nova arquitetura de buscas do Google, o Caffeine, reage a pesquisas feitas em português."
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A dica foi dada na terça-feira (11) pelos próprios engenheiros de software Sitaram Iyer e Matt Cutts, em uma atualização no post do Official Google Webmaster Central Blog. Para experimentar a versão regionalizada, basta incluir os códigos do idioma e do país na URL da página de acesso ao Sandbox. No caso do Google Brasil, o endereço será o seguinte:
https://www2.sandbox.google.com/webhp?hl=pt&gl=br
Pelo desespero em pedir feedback dos usuários antes de realizar a migração definitivamente para a nova infraestrutura (o que nunca havia acontecido), o Google mostra claramente que está com medo do Bing. Tudo indica que a equipe de Mountain View sentiu-se pressionada a reagir, e rápido, ao novo buscador da Microsoft. E acharam melhor fazer isso antes que se concretizasse a fagocitose da equipe de buscas do finado Yahoo!, contrariando, em parte, a análise feita na semana passada por este blog (é, amigos, vocês tinham razão).
O maior exemplo foi o fato de Matt Cutts ter dito que o Caffeine não tinha nada a ver com o fato “de uma empresa X ou Y ter feito Z”. Isso mostra que todos em Mountain View estão com a idéia fixa de manter a liderança. Nada mais natural. O Bing não tem ainda a menor relevância fora dos Estados Unidos. Por isso, é importante para o Google atingir um nível de desempenho excepcional em múltiplos idiomas.
Embora não dê para perceber mudanças muito grandes, dá para notar que as buscas no Caffeine estão mais rápidas e que termos gerais acumulam um volume maior de resultados. Há um sensível destaque para pesquisas em tempo real, dando maior relevância a notícias recentes, por exemplo, sobre um determinado tema. Ainda é cedo, no entanto, para perceber o impacto que essa mudança vai trazer.
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