"Redes HSPA devem totalizar 1,6 bilhão de assinantes em 2013, o que corresponderá a 80% do mercado de telefonia móvel."
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Em todo o mundo, há aproximadamente 300 milhões de assinantes de serviços de terceira geração de telefonia celular baseados nas tecnologias da família HSPA (High Speed Package Acess), um percentual pequeno dentro do universo de 4 bilhões de acessos móveis de todos os tipos, dos quais 3,5 bilhões são GSM. Os dados são da Informa Telecoms & Media, referentes a dezembro de 2008, e foram divulgados pela 3G Américas.
A associação, que reúne fabricantes e operadoras para disseminar tecnologias 3G, prevê que nos próximos 4 anos tecnologias da família HSPA e LTE totalizem 1,6 bilhão de usuários em todo o mundo, respondendo por 80% dos assinantes de terceira geração do planeta.
Atualmente, a região das Américas é responsável por 18,8% do total de assinaturas de telefonia móvel em todo o mundo – 457 milhões na América Latina e 292 milhões na América do Norte.
No entanto, apesar de concentrar mais assinantes, a América Latina gera receitas menores para as operadoras. A taxa de penetração média da região é 78%, mas o ARPU (Average Per User, ou receita média por usuário) é de 16 dólares, segundo dados do terceiro trimestre do ano passado. “Nos Estados Unidos, o ARPU é mais de três vezes maior”, diz Erasmo Rojas, diretor da 3G Américas para América Latina e Caribe.
A utilização de dados na América Latina também é pequena frente à região norte do continente americano. Em países como Brasil, Argentina, México e Venezuela, serviços de dados contribuem com, em média, 14% do ARPU, contra 23% na América do Norte.
Alguns dos fatores que podem incentivar a timidez dos usuários latino-americanos em relação à utilização de seviços de dados são os preços praticados pelas operadoras, que optam por obter um pay back acelerado de seus investimentos e a pouca divulgação desses serviços até agora.
“Antes, as operadoras brigavam por número de clientes e não para promover o uso de dados. Vejo uma boa oportunidade para aumentar o uso desses serviços; o ideal é que, em dois anos, este percentual chegue a 25% ou 30% do ARPU no Brasil”, analisa Rojas.
O país que mais contribui para o avanço do 3G na América Latina é o Brasil, responsável por metade das assinaturas da região, embora tenha um terço do total de assinantes de serviços móveis. O Equador, por sua vez, responde por apenas 2% do total de usuários de ofertas de mobilidade da AL, mas etém 14% dos clientes de terceira geração. “Isso se deu devido ao grande incentivo ao uso de modems wireless”, comenta o diretor da 3G Américas.
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