Série de HQ tem games como tema

"O que aconteceria se os personagens dos jogos eletrônicos se recusassem a ser manipulados e entrassem na vida real para cobrar seus direitos?"

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Por Antonio Manoel
22 maio, 2009

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As histórias destacam temas relacionados à força dos quadrinhos, desenhos animados e games na formação das crianças e querem despertar o espírito crítico nesse público a respeito da sua relação, principalmente, com o universo dos videogames.

O argumento principal da série é “O que aconteceria se os personagens dos jogos eletrônicos se recusassem a ser manipulados e entrassem na vida real para cobrar seus direitos?” Nesta situação, a Turma da Mônica enfrenta uma “rebelião” desses personagens quando Cebolinha e Cascão jogam mais uma partida nos games.

Para a pedagoga Adriana Friedmann, doutoranda em Antropologia pela PUC e mestre em metodologia do ensino pela UNICAMP, que teve acesso às duas primeiras histórias antes de serem publicadas, o material traz à tona questões sobre o que poderia estar por trás da criação ou do criador dos games. “O material é interessante , chama a atenção das crianças que quer atingir e é bem criativo”, observa.

As histórias “Games na Real” pretendem passar para as crianças, de forma suave, um questionamento do uso dos games e até que a compulsão pelo joguinho pode – e deve – ser controlada. A humanização dos personagens tenta ser um movimento contrário à banalização da violência que muitos jogos promovem: mortes com muito sangue e violência.

Também, nas bancas, a revista “Cebolinha” nº 29 traz uma história brincando com o famoso game” Guitar Hero” apelidado de “Guitarrero”.

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