Red Hat divulga novos produtos para virtualização baseados no KVM

"Em visita ao Brasil, CEO da companhia, Jim Whitehurst, diz que hypervisors devem se tornar parte integrante do sistema operacional."

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Por Antonio Manoel
18 mar, 2009

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Para o CEO da Red Hat, Jim Whitehurst, as tecnologias de virtualização estão se tornando cada vez mais padronizadas. O executivo afirmou, em encontro com jornalistas brasileiros, que a tendência para os hypervisors, softwares que permitem a criação de máquinas virtuais, é que se tornem parte integrante dos sistemas operacionais.

“O hypervisor vai se tornar apenas mais uma funcionalidade do sistema operacional”, declarou o executivo. A aposta da companhia está focada em oferecer virtualização para ambientes de missão crítica, avançando para dentro dos data centers.

A estratégia tem como base o sistema operacional Red Hat Entrerprise Linux, aliado aos sistemas de gerenciamento da Qumranet, empresa que foi adquirida por 107 milhões de dólares em setembro de 2008. Além disso, a companhia mudou a arquitetura de seus produtos de virtualização do XEN para o KVM (Kernel-based Virtual Machine). As implantações baseadas em XEN continuarão tendo suporte e serão oferecidas ferramentas aos clientes interessados em migrar para o KVM, de acordo com a Red Hat.

No segundo semestre de 2009, a empresa pretende começar a entregar os novos produtos da sua suíte de virtualização, que incluem sistemas de gerenciamento para servidores, desktops e um novo hypervisor autônomo. Desde o ano passado, a Red Hat vem afirmando que seus produtos de virtualização são “hypervisor agnósticos”, ou seja, podem trabalhar com qualquer sistema disponível no mercado.

Whitehurst ainda afirmou que o cloud computing representa uma grande oportunidade para o open source. Usando praticamente o mesmo discurso do CEO da Novell, Ron Hovsepian, o executivo destacou que os grandes players do mercado, como Google e Yahoo, rodam Linux. “A nuvem está toda no Linux”, afirmou.

Em relação ao Brasil e à crise econômica, Whitehurst se mostrou otimista. De acordo com o presidente, por um motivo que não soube explicar, o País é o segundo maior mercado open source do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. E, nos países emergentes, a empresa tem a vantagem de competir “do zero” com seus principais concorrentes, como a Microsoft, por conta da grande quantidade de projetos novos em andamento.

A Red Hat está abrindo um escritório em Brasília (DF). O objetivo é ficar mais próximo do setor de governo, considerado estratégico.

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