"Apesar das dificuldades, as conquistas alcançadas até aqui não desmerecem a comemoração."
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Domingo, dia 08 de Março comemora-se o Dia Internacional da Mulher, uma data simbólica onde grupos e associações celebram as conquistas alcançadas nas últimas décadas. Oficialmente estabelecido em 1910, o dia 8 de Março já era utilizado como referência por mulheres trabalhadoras, um dia para se reunirem e exigir melhores condições de trabalho, direitos políticos iguais e participação na economia.
No Brasil, assim como em outras partes do mundo, embora a mulher venha conquistando cada vez mais espaço, sua condição de igualdade para com o homem ainda está longe do ideal. Pelo menos no campo do trabalho. Pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego concluiu que as mulheres ganham em média 17,2% menos que os homens. A diferença é ainda maior entre portadores de curso superior. O rendimento das mulheres trabalhadoras foi de R$ 2.291,80 em janeiro, ou 60% do valor de R$ 3.841,40, recebido pelos homens.
Por esse motivo o clima na data não é inteiramente de festa. Ainda existe muito que fazer para melhorar esta situação, mas as mulheres aos poucos estão chegando lá. Mudar a cabeça das pessoas numa sociedade culturalmente baseada em princípios patriarcais não é fácil. Este é um processo que leva tempo. Torna-se mais promissor incutir uma nova mentalidade nas gerações mais jovens, que crescem dentro deste novo contexto, do que esperar que indivíduos criados nas antigas relações de poder, que punham a figura da mulher em posição inferior à do homem, reavaliem seus valores.
Apesar das dificuldades, as conquistas alcançadas até aqui não desmerecem a comemoração. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas (ONU) começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.
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