"Com um serviço de internet de péssima qualidade, a opção seria uma ótima alternativa para os brasileiros"
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A Netflix parece estar repensando a opção de reprodução offline de seus conteúdos. Em entrevista à CNBC, o Diretor de Conteúdo da empresa, Ted Sarandos, admitiu que à medida que o gigante do streaming continua sua expansão em novos mercados (em desenvolvimento), precisa adaptar seu serviço para atender melhor os clientes que nem sempre possuem acesso adequado à internet.
Anteriormente a Netflix havia afirmado que tal opção poderia nunca acontecer porque “seus usuários nunca estão longe de uma conexão confiável à Internet”. O que não é bem a realidade de alguns países onde o serviço está disponível.
Em abril, o chefe da Netflix, Reed Hastings, havia sugerido que a empresa estava se aquecendo com a ideia de uma opção de download, mas os comentários de Sarandos sugerem que a reprodução offline já se tornou uma parte maior de sua estratégia de expansão.
A justificativa da mudança de ideia se dar depois que os executivos da empresa perceberam as diferenças do uso da internet e suas conexões ao redor do mundo. Atualmente a Netflix se encontram em 200 países, ou seja, ela não está somente inserida somente em países ricos, mas também em países em desenvolvimento, onde a internet móvel não é rápida e muito menos confiável. Por conta disso a companhia poderá em breve, em lugares específicos, disponibilizar ao usuário a opção de fazer um download prévio de um vídeo antes de sair de casa, por exemplo.
O serviço se assemelha ao que o YouTube já faz na Índia, por exemplo, que agora permite que os usuários daquele país baixem vídeos para o telefone. Os assinantes em países como os EUA normalmente não têm esse problema – graças ao cabo rápido, Wi-Fi e redes móveis – o que sugere que se o recurso é finalmente realizado, os usuários nos EUA e outros mercados desenvolvidos poderia ser o último a obter isto.
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