"A NET inicia, amanhã, as vendas de uma versão do Vírtua por R$ 29,80 em 47 municípios paulistas, além da capital."
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Em outubro deste ano, o governo paulista publicou um decreto abrindo mão do ICMS para serviços de banda larga que ofereçam velocidade entre 200 kbps e 1 Mbps e custe, no máximo, R$ 30.
A NET optou pela menor velocidade possível nos termos do decreto (200 kbps) e vai explorar o produto nas regiões em que atua no Estado de São Paulo.
Como exige o decreto, o modem não será cobrado do consumidor, mas cedido em regime de comodato. Em contrapartida, porém, o usuário deverá assinar o serviço por, no mínimo, um ano.
A permissão do governo paulista para que a empresa imponha um período mínimo de fidelidade pode abrir caminho para as operadoras móveis aderirem também à banda larga popular. O principal impasse para as teles móveis é como incluir o custo do modem no preço limite de R$ 30 mensais.
Para assinar o Vírtua popular, o usuário não precisa comprar nenhum outro produto da Net, embora a empresa vá oferecer, por mais R$ 10,10 a opção do usuário ter uma linha do NetFone em sua casa.
A exigência de contratar uma linha fixa para ter acesso à banda larga popular foi o principal ponto de impasse nas negociações entre o governo paulista e a Telefônica. O governado de São Paulo, José Serra, chegou a anunciar a Telefônica como principal parceira no projeto para, depois, ver o acordo naugrafar.
A tele de origem espanhola condicionou a oferta de Speedy a R$ 29,80 à contratação de uma linha fixa com taxa básica de assinatura. O governo paulista não aceitou a exigência e o acordo fez água.
A adesão da Telefônica, no entanto, teria muito mais impacto que o anúncio da Net, pois a telecom está presente em mais de 400 municípios paulistas enquanto a Net só poderá oferecer o produto em menos de 50 cidades.
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