"Empresa tenta evitar acusações de órgãos de combate ao monopólio. Decisão facilita vida de concorrentes como Chrome e Firefox."
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A Microsoft afirmou nesta quinta-feira que a nova versão do sistema operacional Windows para a Europa não incluirá o navegador Internet Explorer. A iniciativa tem como pano de fundo preocupações de órgãos reguladores europeus de que a gigante de software se impõe no mercado em detrimento de concorrentes que produzem navegadores de Internet.
A aparente renúncia ocorre um pouco antes do prazo para a decisão da Comissão Europeia sobre acusações feitas contra a Microsoft em janeiro, alegando que a empresa abusa de sua posição dominante no mercado ao acoplar o Internet Explorer ao pacote do Windows, protegendo-a de concorrência direta com produtos de outras marcas.
A Microsoft tem alegado que o navegador é uma parte do sistema operacional e que não deveria ser removido. Mas, agora, a empresa planeja removê-lo da versão europeia do Windows 7, que deve chegar às prateleiras no final deste ano.
“Para assegurar que a Microsoft está em acordo com a lei europeia, a Microsoft irá lançar uma versão separada do Windows 7 para distribuição na Europa que não inclua o Windows Internet Explorer”, informou a empresa nesta quinta-feira.
A medida de Microsoft vai facilitar o crescimento da participação de mercado dos navegadores da concorrência, como o Chrome, o Firefox, o Safari e o Opera.
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