"O objetivo é manter o domínio do mercado e concorrer com as alternativas on-line do Google."
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A empresa mundial de software Microsoft está atualizando suas aplicações populares do pacote Office: Word, Excel, Outlook e PowerPoint. Ao mesmo tempo a empresa lança também suas versões on-line dos produtos para acompanhar a nova classe de usuários conectados à web que surgiram desde a última atualização, em 2006. A franquia Office tem 500 milhões de usuários e o objetivo deste upgrade é manter a sua posição dominante no mundo dos negócios nesse nicho do mercado, além de lutar contra as alternativas online gratuitas do grupo Google Inc.
Uma lista de melhorias serão apresentadas nesta quarta, como edição de fotos no Word, PowerPoint usando o vídeo, novos gerenciadores de e-mail, dentre outras. Mas a principal novidade mesmo é o movimento da Microsoft para a internet de “nuvem”, que permite aos usuários manipular documentos armazenados em servidores remotos em qualquer lugar, área que s Google ganhando espaço há muito tempo.
“Eles estão vindo para o nosso campo de jogo”, disse Dave Girouard, executivo do Google e um dos principais responsáveis da empresa em aplicativos de negócios. “Eles (a Microsoft) admitiram que este é o futuro e agora achamos que os nossos produtos e serviços vão ter uma relevância maior.”
O Google Docs (versões despojadas dos programas da Microsoft core) estão disponíveis através da Internet sem necessidade de download de software. Eles são gratuitos para usuários pessoais e custa US$ 50 ano para as empresas. Segundo dados da própria empresa, mais de 25 milhões de usuários usam o serviço desde o lançamento, há quase quatro anos. Isso é apenas uma fração dos 500 milhões da Microsoft, mas está crescendo rapidamente.
“Word e Excel são ferramentas bastante seguras. O Excel está incorporado em um número enorme de processos de negócio, de modo que seria muito difícil ignorar”, disse Tran. Mas a Microsoft enfrenta mais pressão mesmo em relação aos e-mails e programas de calendário, as áreas mais passíveis de uso online e móvel, onde a Google já tem uma posição forte.
“O Google fez uma série de incursões lá. A Microsoft vai enfrentar essa pressão ao longo do tempo. Eles provavelmente vão ter que cortar os preços em certa altura do campeonato”, disse Tran. Isso poderia colocar um freio em um dos motores de vendas e lucros mais formidável da Microsoft. A divisão de negócios do Office possui a média em torno de 2,8 bilhões dólares em lucro por trimestre e representa 47% do lucro total da Microsoft.
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