"Segundo o CEO da empresa, Steve Ballmer, site vem com várias novas ferramentas e tem o objetivo de ser um “mecanismo de decisões”."
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Steve Ballmer, Chief Executive Officer e principal executivo da Microsoft, apresentou nesta quinta-feira (28/5), durante a conferência All Things Digital, o Bing, seu novo site de buscas. Batizado oficialmente de Bing, o buscador começa a ser lançado mundialmente nos próximos dias e deve estar 100% no ar até a próxima quarta-feira (3/6), nos Estados Unidos e no Canadá. A estreia do site também é acompanhada de uma campanha publicitária milionária.
O buscador chega com a difícil missão de incomodar o Google e aumentar a participação da Microsoft no setor. Atualmente, a companhia de Redmond tem 8% desse mercado, dominado pelo Google (64%) e seguido pelo Yahoo (20%), de acordo com dados da comScore.
Para isso, a Microsoft está posicionando o Bing não como um mecanismo de buscas, mas sim como um “mecanismo de decisões”. Segundo a companhia, o site fará buscas de maneira mais inteligente na hora de localizar endereços, comparar preços e até mesmo procurar passagens aéreas e reservar hotéis.
Por exemplo, o Bing tem um conjunto de ferramentas chamado “Explore Pane” (ou painel de exploração, em tradução livre) que permite agrupar e organizar as informações obtidas com a busca. Ao pesquisar sobre um restaurante, será possível usar esse painel para filtrar os resultados de acordo com preço ou localização. Pesquisas relacionadas e outras abas também são exibidas junto com as buscas.
Assim como o Google, as buscas são ordenadas de acordo com a relevância, mas o Bing tem também um recurso chamado “Best Match” que apresenta o melhor resultado para uma pesquisa, de acordo com a análise feita pelo buscador. Já o Deep Links apresenta sites adicionais que podem ser úteis para quem quer fazer uma pesquisa aprofundada sobre um determinado tema.
O anúncio também põe fim à especulação sobre o nome do site – alguns sites diziam que o buscador se chamaria Bing enquanto outros apostavam no nome Kumo, palavra japonesa que significa “nuvem”. Como a Microsoft já registrou o domínio em diversos países, incluindo o Brasil, analistas consideram que o site pode ser usado em algum serviço de cloud computing.
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