"Dados criptografados não contribuem para a segurança do novo iPhone 3GS, que seria tão vulnerável quanto versões anteriores."
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Quem achava que o sistema de criptografia oferecido pelo iPhone 3GS tornaria o smartphone da Apple mais seguro, precisa rever seus conceitos. Se o iPhone tem sido bem-sucedido na conquista do usuário comum, o mesmo não se repete nas empresas.
A razão é uma só: até agora, a plataforma não se mostrava segura o suficiente para que as corporações pudessem confiar no equipamento como ferramenta de trabalho a ponto de colocar nele dados sigilosos de correio eletrônico ou aplicativos de produtividade.
O hacker e programador de iPhone Jonathan Zdziarski conseguiu demonstrar ser possível coletar as informações criptografadas do iPhone 3GS. E fez isso em apenas dois minutos. “A Apple de fato tem um dispositivo que criptografa dados, mas isso é totalmente inútil para a segurança”, explicou, ressaltando que a segurança do iPhone 3GS é semelhante à existente nas duas gerações anterior do iPhone (ambos sem criptografia).
Zdziarski usou as ferramentas de desbloqueio Red Sn0w e Purple Ra1n para ter acesso a todas as informações do iPhone. Depois que o celular é desbloqueado, os hackers podem instalar o Secure Shell para transferir todos os dados do iPhone para algum computador.
E o mercado corporativo está ciente dessa fragilidade. Estudo da Vanson Bourne mostra que os executivos de TI receiam usar o iPhone para trabalhar; apenas 29% consideram que seus departamentos estão prontos para usar o smartphone da Apple e, destes, 64% ainda não tomaram medidas de proteção contra os riscos do aparelho.
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