"Agora, o gigante das buscas investiga se empregados facilitaram o ataque"
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A situação do Google na China só se agrava à medida que novas suspeitas são trazidas à tona com o objetivo de entender que fatores contribuíram para que em novembro passado a empresa fosse alvo de supostos hackers chineses.
Primeiro, foi a Adobe, que admitiu que falhas no Adobe Reader possam ter sido usadas pelos hackers para invadir os sistemas do Google. Depois, foi a Microsoft, que alertada por usuário passou a procurar por uma tal falha de segurança no navegador da empresa, o Internet Explorer.
Agora é a vez do próprio Google lançar sua teoria. Fontes anônimas afirmam que a empresa está investigando por conta própria a participação de funcionários no ocorrido. Os ataques, além de causarem a perda de propriedade intelectual, causaram comoção popular entre os chineses após declaração de que o grupo poderia cancelar seus negócios no país.
Ainda segundo estas fontes, as suspeitas começaram depois que se percebeu que as ações dos hackers não foram aleatórias, atingindo funcionários com acesso específico a partes da rede do Google. Tal conhecimento não poderia ser adquirido de outra forma que não fosse por meio da facilitação. Quem quer que tenha feito isso sabia muito bem quem atingir e onde.
“Não comentamos rumores ou especulação. Essa investigação está sendo feita e simplesmente não podemos comentar os detalhes”, disse uma porta-voz do Google. Apesar do controle das informações, as fontes afirmam que alguns funcionários da empresa chinesa tiveram seus níveis de acesso restrito enquanto outros do quadro foram colocados de férias ou transferidos para outros escritórios na Ásia.
E a novela continua. E sinceramente parece que ainda vai se arrastar por mais alguns capítulos.
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