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Google muda algoritmo de buscas para frear "fazendas de conteúdo"

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1 de julho de 2013

"Empresa acredita que mudanças afetarão 10% dos resultados de buscas."

A gigante de buscas Google afirmou na quinta-feira (24/2) ter dado um duro golpe nos sites que oferecem conteúdo copiado e que tentam deliberadamente jogar com o algoritmo de buscas da empresa, por meio de uma “grande melhoria nos algoritmos” do serviço.

O anúncio das mudanças em seu algoritmo de buscas faz parte de um esforço para melhorar os rankings de sites que oferecem conteúdo de alta qualidade. A mudança, que deverá causar impacto em mais de 10% dos resultados de busca, é vista como um ataque direto às chamadas “fazendas de conteúdo” que geram artigos com base nas buscas mais populares.

“Esta atualização foi projetada para rebaixar a classificação de sites de baixa qualidade – sites que trazem pouco valor ao usuário, copiam conteúdo de outros sites ou que não são assim tão úteis”, escreveram os engenheiros da Google em um blog oficial da empresa.

“Ao mesmo tempo, poderemos fornecer melhores rankings para sites de alta qualidade – sites com conteúdo e informação original como pesquisas, reportagens aprofundadas, análises valiosas e daí por diante”, explicaram os engenheiros.

A atualização do algoritmo de busca tem sido preparada há cerca de um ano e agora a Google diz que tem trabalhado em mudanças específicas nos últimos meses. A atualização não se apoia na informação gerada pelo usuário com a extensão Personal Blocklist para o Google Chrome, que foi lançada na semana passada.

Fazendas de conteúdo

No anúncio sobre as mudanças no algoritmo, a Google não cita as fazendas de conteúdo. Mas a empresa afirmou no mês passado que tem concentrado sua atenção às fazendas de conteúdo, “que são sites com conteúdo espelhado ou de baixa qualidade”. O novo sistema de classificação de sites é visto como um ataque direto a esses sites, que não foram sequer mencionados pela gigante de buscas.

Michael Arrington, do TechCrunch, especula que algumas da empresas afetadas pelas mudanças da Google incluem “sites como Demand Media, Associated Content e Mahalo”. Claire Cain Miller, do New York Times, também mencionou fazendas de conteúdo como eHow e Answerbag.

A Demand Media, uma das suspeitas de cultivar fazendas de conteúdo, respondeu às mudanças no algoritmo da Google com um post em seu blog depois que as mudanças foram aplicadas nos resultados de busca nos EUA. O vice-presidente executivo de Mídia e Operações da emprsa, Larry Fitzgibbon, escreveu que os resultados até agora são incertos. “Como poderíamos esperar de uma biblioteca de conteúdo tão diversa como a nossa, alguns conteúdos subiram e outros caíram nos resultados do Google.”

“É impossível especular sobre o impacto que essas mudanças feitas pela Google causarão nos negócios online no longo prazo, mas até agora não percebemos impacto material líquido em nosso negócio de Conteúdo e Mídia”, acrescentou Fitzgibbon.

Fonte: IDGNow

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