"Empresa não perderia a oportunidade de deixar sua marca nesse segmento e também saber mais sobre o que os usuários estão fazendo."
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O Google está testando um novo serviço, O Google URL Shortner. O nome parece enorme, mas o objetivo é justamente o oposto. O goo.gl. é a ferramenta encurtadora de endereços web do gigante de buscas. Mas por que a empresa faria isso se já existem tantos serviços similares disponíveis? A resposta é simples: para ter seu nome na ferramenta e, claro, obter (mais) informações sobre os usuários.
Por enquanto, o goo.gl só funciona com aplicações do próprio Google, o que significa que o serviço ainda não pode ser acessado diretamente pelo usuário comum a partir do browser. Quem entra na url do goo.gl verá uma mensagem dizendo:
“Google URL Shortener at goo.gl is a service that takes long URLs and squeezes them into fewer characters to make a link that is easier to share, tweet, or email to friends”
que em tradução liver diz algo como “O encurtador de URLs do Google, goo.gl, é um serviço que transforma endereços web longos em poucos caracteres, tornando o link mais fácil de compartilhar, twittar ou enviar por email a amigos”.
Na realidade, ainda não dá pra dizer ser o serviço é bom ou não porque não existe uma interface pública. Em vez disso, tudo que se vê é uma página web que mostra o status do serviço. Um post no blog oficial do Google anunciou que o serviço na tarde desta segunda-feira (14/12).
“As pessoas compartilham muitos links online”, escreveram Muthu Muthusrinivasan, Ben D’Angelo e Devin Mullins, “e isso é particularmente aplicável em serviços de microblogging, como o Twitter”.
O Google URL Shortner irá competir com outros serviços semelhants como o TinyURL, Bit.ly e o brasileiro Migre.me. Cada um destes serviços gera URLs únicas mais curtas, capazes de transformar um endereço como https://pcworld.uol.com.br/reviews/2009/12/15/teste-com-android-2-0-1-mostra-melhoria-de-desempenho-e-outros-ajustes em https://migre.me/efoZ (uma economia de 95 caracteres).
Ao clicar em uma URL que foi encurtada, o serviço que geral tal URL precisa traduzi-la para o endereço original para redirecionar o browser para ele.
Pelo menos por enquanto não existem problemas sérios envolvendo os serviços encurtadores de URL já existentes – fora o fato de ficar difícil para o usuário saber se tal endereço irá levá-lo ou não para um site perigoso.
De qualquer forma, permitir que o Google manipule as URLs encurtadas para alguns de seus clientes pode fazer sentido – ele poderá obter ainda mais informações sobre o perfil de navegação dos usuários, só para ficar na questão mais elementar.
Para aqueles curiosos em saber o que o .gl do goo.gl significa, trata-se do domínio web da Groenlândia (Greenland). E se você nunca se pergunto ou que o .ly (do Bit.ly) quer dizer, vai aí mais um curiosidade: é o domínio da Líbia.
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