"Site tenta entender perguntas dos internautas e apresenta respostas. Banco de dados limitado, porém, é principal problema."
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Entrou no ar nesta segunda-feira (18/05) o WolframAlpha, um mecanismo de busca que funciona de um jeito diferente: em vez de procurar por palavras e devolver uma lista de links para outros sites, o mecanismo criado por Stephen Wolfram procura interpretar questões e apresenta o resultado na forma de respostas.
Dessa forma, em vez de usuários ir até um site para conferir se a informação que está buscando, como acontece quando se faz uma busca pelo Google, o WolframAlpha apresenta as respostas na própria página da pesquisa.
Partindo de uma abordagem interessante, o WolframAlpha também mostra mapas, tabelas e outros dados para responder às perguntas feitas pelos internautas. Por exemplo, se você quiser comparar estatísticas sobre diferentes cidades, basta digitar os nomes das cidades e descobrir que Tóquio tem mais moradores do que Nova York.
Ainda limitado
Por ser um novo buscador e usar uma abordagem diferente para as informações obtidas na internet, o WolframAlpha tem sido apontado como um rival para o Google. Por enquanto, a comparação pode parecer exagerada, já que existem vários problemas para o novo mecanismo resolver.
O principal deles é a quantidade de informações que o site consegue processar. Uma pesquisa simples por “IDG Now” mostra o seguinte resultado: “Wolfram|Alpha isn’t sure what to do with your input” (WolframAlpha não sabe o que fazer com a sua pergunta). Uma pesquisa sobre a banda Metallica também não foi muito melhor, com uma mensagem alertando que dados sobre o tópico “Bandas musicais” ainda está em desenvolvimento.
Outro problema são as fontes das informações apresentadas. Numa busca por Napoleão Bonaparte, o mecanismo apresentou informações de várias fontes, da Wikipédia até a Enciclopédia Britânica, mas não especificou qual a contribuição de cada fonte para o resultado.
Por ora, pode-se dizer que o WolframAlpha é divertido e apresenta um novo jeito de encontrar informações na web. Do jeito que está, ele é bastante útil para pesquisas científicas e matemáticas. Mas sem ampliar seu banco de dados e lidar com um número grande de dados de forma mais eficiente, dificilmente ele será uma ameaça ao Google.
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