"Meio ano depois de trancar os links no orkut, a comunidade “Discografias” voltou a funcionar. E com nome de seqüência cinematográfica de sucesso: “Discografias - A Ressurreição”."
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A comunidade estava fora desde março, quando os moderadores declararam ser “obrigados” a eliminar os conteúdos ali expostos devido a uma pressão da Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM).
Neste meio tempo, os quase 921 mil usuários registrados tiveram que procurar outro reduto para buscar os arquivos de seus discos. E encontraram, claro. Poucos dias depois, uma agremiação substituta já estava criada na mesma rede social: “Discografias – O Retorno”.
A suplente tinha a mesma função da antiga perseguida, porém, começando do zero e com outros moderadores. Tudo ia bem, além da marca dos 370 mil membros, até ser anunciado o sumiço de milhares de usuários.
Não houve muitas explicações sobre o ocorrido. Alguns clientes, no próprio orkut, referem-se a “brigas internas” entre donos de comunidade e moderadores, mas a maioria não sabe explicar a queda do número de membros. O fato é que a “Discografias” original tomou as dores dos deletados e abriu, mais uma vez, suas portas para novos links.
“Não era nossa intenção voltar com esta comunidade, mas em virtude dos últimos acontecimentos e em respeito aos milhares de membros que foram ‘assassinados’ na comunidade O Retorno, achamos por bem reabrir esta”, escreveu a nova moderação, ao anunciar o regresso.
Os administradores da “A Ressurreição” informam também que não são os mesmos da época em que a pressão da APCM; são novos, mas prometem fazer “o mesmo trabalho da anterior e que hoje é motivo de críticas e ofensas” e “lutar contra a APCM e afins”.
No mês de março, a APCM emitiu nota à imprensa confirmando a informação de que “acompanhava há meses e solicitava a retirada de links com conteúdo protegido por direitos autorais da comunidade ‘Discografias’, hospedada no serviço orkut do Google”.
A Associação declarou que a comunidade continuaria sendo observada pelo Departamento de Internet da Associação, para garantir que não infringisse aos direitos dos artistas. Na ocasião, a APCM justificou o ato por “existirem meios legítimos para que os internautas tenham acesso a esse tipo de conteúdo musical no Brasil e no mundo”.
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