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Descoberto novo malware letal para iPhone

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5 de outubro de 2015

"Vírus infecta dispositivos iOS mesmo sem possuírem jailbreak."

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Cuidado, usuário de iPhone! Quem pensar que usa um aparelho Apple sem jailbreak e por isso está seguro, é melhor pensar duas vezes. Há alguns meses, quando as senhas de usuários chineses foram comprometidas em sistemas crackeados, as investigações acerca de novos malware se intensificaram e uma descoberta preocupante foi relevada.

Uma variação de um vírus conhecido com YiSpecter provou que, através de pesquisadores de Palo Alto, usuários de jailbreak e convencionais sem distinção da parte continental da China e em Taiwan tiveram seus iPhones afetados. Segundo relatos em fóruns especializados, a transmissão de vírus se dá de maneira bem variada e imprevisível, seja através de instalações off-line de apps, conexões diretas com PCs infectados ou até mesmo via roteadores contaminados distribuindo sinal Wi-fi.

O YiSpecter se comporta de maneira extremamente agressiva, atacando APIs privados do aparelho, podendo assim apagar aplicativos, instalar apps piratas, modificar ícones de serviços para ferramentas falsas que redirecionam para páginas e aplicativos malignos, e muito mais.

O mais assustador é que, aparentemente, mais de 100 aplicativos na App Store têm demonstrado comportamentos abusivos sobre o sistema de controle e uso de API nos aparelhos, indicando que essa técnica de sequestro de aparelhos tem se tornado mais comum e difícil de controlar.

Isso é um péssimo sinal para a Apple, que anunciou que até o final do ano a base dos eu sistema operacional, o Swift, deve entrar para o esquema de código aberto para facilitar o desenvolvimento de novos apps. Com essa invasão de vírus para iPhone, analistas questionam a capacidade da empresa de suportar a pressão do mundo do Open-source e sua permanente ameaça de desenvolvimento de malwares.

A detecção e limpeza de sistemas infectados tem se tornados extremamente difíceis, e mesmo os melhores antivírus tem uma taxa de sucesso não melhor do que 2% dos casos. 

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