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Chrome vai mesmo bloquear anúncios, confirma Google

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5 de junho de 2017

"A novidade foi oficializada há alguns dias e tem como objetivo melhorar a experiência dos usuários na web"

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Depois de muitos rumores, o Google finalmente confirmou que vai mesmo bloquear anúncios. Em um comunicado intitulado “Building a better web for everyone” ou em português “Construindo uma melhor web para todos”, a gigante da tecnologia divulgou que a decisão passará a valer logo no começo de 2018.

No início do comunicado, a Google coloca que os anúncios online devem ser melhores e explica que “experiências frustrantes podem levar algumas pessoas a bloquear todos os anúncios – cobrando grande importância nos criadores de conteúdo, jornalistas, desenvolvedores web e videographers que dependem de anúncios para financiar sua criação de conteúdo”.

A empresa se juntou com a Coalition for Better Ads, um grupo da indústria dedicado a melhorar os anúncios on-line para desenvolver novas técnicas de fazer anúncios menos irritantes, já que a ideia não é exterminar as publicidades de vez.

O objetivo é que a tecnologia usada nesses anúncios, integrada tanto nas versões desktop como mobile do Chrome, filtre determinado tipo de publicidade que possa prejudicar a experiência de navegação dos internautas. A decisão veio, depois que o Google percebeu que muitos usuários tem optado por bloqueadores como o AdBlock e o AdBlock Plus para se livrar dos anúncios.

A empresa ainda disponibilizou a Funding Choices, ferramenta que permite aos sites pedirem aos usuários que desliguem o bloqueador ou paguem para remover todos os anúncios enquanto navegam nas suas páginas. “As editoras podem mostrar uma mensagem personalizada aos visitantes usando um bloqueador de anúncios, convidando-os a habilitar anúncios em seu site ou a pagar uma passagem que remova todos os anúncios nesse site através do novo Google Contributor”, explicam.

Em sua versão beta, o Google Contributor só pode ser requerido nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia. Mas a lista de países deve crescer até ao final deste ano.

Via SapoTek

 

 

Por Mariana Duarte

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