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"Descubra tudo sobre placas de vídeo: entenda o que é, para que serve e como funciona esse componente. Ideal para quem busca melhorar o desempenho gráfico ou simplesmente quer entender mais sobre o assunto."
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TogglePlaca de vídeo é um componente do seu computador responsável por processar e exibir imagens, vídeos e animações em seu monitor. Ela funciona como um intermediário entre a CPU e o monitor, transformando dados digitais em sinais visuais que você pode ver na tela.
Pense nela como o cérebro gráfico do seu sistema, capaz de lidar com tarefas intensas em gráficos e aliviar a carga de trabalho da sua CPU.
Mas o que faz uma placa de vídeo ser tão poderosa? A resposta está em sua arquitetura e nos componentes-chave que a compõem.
Uma placa de vídeo possui um processador gráfico (GPU), memória dedicada (VRAM) e um conjunto de conectores para conectar-se à placa-mãe e ao monitor. A GPU é o coração da placa de vídeo, sendo responsável por executar cálculos complexos para renderizar gráficos, e a VRAM armazena os dados gráficos temporários, permitindo um acesso rápido e eficiente pela GPU.
A verdadeira mágica acontece quando você combina uma placa de vídeo de qualidade com softwares e jogos otimizados para tirar o máximo proveito dela. Com uma placa de vídeo robusta, você pode experimentar jogos incríveis em alta resolução, com taxas de quadros suaves e detalhes gráficos impressionantes.
Uma placa de vídeo também é essencial para profissionais que trabalham com design gráfico, animação 3D, edição de vídeo e outros campos que exigem um processamento gráfico avançado.
A evolução das placas de vídeo ao longo dos anos tem sido fascinante. As primeiras placas eram limitadas e ofereciam suporte apenas a gráficos básicos, mas com o avanço da tecnologia, surgiram as placas de vídeo mais sofisticadas e poderosas.
Hoje em dia, temos opções com altas taxas de clock, núcleos de processamento em grande quantidade e suporte a tecnologias avançadas como ray tracing e DLSS, que elevam a qualidade gráfica a um novo patamar.
Placas de vídeo são responsáveis por renderizar milhões, até bilhões de polígonos, dando forma, cor, textura e luz aos modelos 3D.
No caso dos softwares de design gráfico e edição de vídeo, a placa de vídeo tem a responsabilidade de aliviar o processador (CPU) ao realizar cálculos complexos de imagens. A renderização é acelerada, permitindo que o trabalho seja realizado de maneira mais eficiente.
A contribuição dessas placas é tão importante que, ao escolher a configuração do computador para essas atividades, a seleção da placa de vídeo é um importante fator.
Se o seu computador já vem com uma placa gráfica integrada, por que eu precisaria de uma placa de vídeo dedicada? Bem, as placas gráficas integradas compartilham recursos com a CPU, o que pode limitar o desempenho em atividades mais pesadas. Já as placas de vídeo dedicadas possuem sua própria memória (VRAM), que é muito mais rápida e otimizada para lidar com gráficos.
Alguns softwares que necessitam de placada de vídeo:
Confira alguns softwares e atividades que exigem uma placa de vídeo com alta capacidade de processamento:
Para atividades básicas do dia a dia, como navegar na internet e usar programas de escritório, uma placa gráfica integrada pode ser mais do que suficiente. Mas se você está buscando alta performance em jogos ou trabalha com edição de vídeos e design gráfico, a placa de vídeo dedicada é a melhor opção.
Com a complexidade dos gráficos e dos processos que envolvem a criação de imagens e com o avanço constante das placas de vídeo, podemos sempre esperar imagens mais impressionantes e experiências visuais mais intensas, seja na hora do trabalho ou do entretenimento.
Existem dois tipos de placas de vídeo, integrada (onboard) ou dedicada.
Esse tipo de placa gráfica, diferentemente das dedicadas que possuem um hardware separado, fazendo parte do mesmo chip que o processador. Ou seja, ela compartilha recursos com a CPU, inclusive a memória RAM.
É muito comum encontrá-las em computadores de entrada ou em notebooks, pois são uma opção mais econômica e ocupam menos espaço.
Para tarefas básicas como navegação na internet, leitura de e-mails, uso de aplicativos de escritório, e até alguns jogos mais simples, a placa de vídeo integrada pode ser uma escolha adequada.
A placa de vídeo onboard pode limitar o desempenho do seu computador em atividades mais intensivas, como jogos pesados, edição de vídeos e design gráfico.
Ao optar por uma placa onboard, você pode economizar um bom dinheiro, que pode ser investido em outros componentes do PC, como uma memória RAM ou um SSD para acelerar a inicialização do sistema e dos programas.
Se você curte jogos pesados, com gráficos sofisticados e realistas, ou trabalha com programas de edição e design, a placa de vídeo dedicada é praticamente uma necessidade. Ela é capaz de processar, aplicar efeitos de luz, sombra e textura, proporcionando uma experiência visual de alta qualidade.
Claro que a performance depende do modelo da placa. Existem diversas opções no mercado, com diferentes capacidades e preços. A escolha depende do que você espera do seu computador e, claro, do quanto está disposto a investir. Algumas placas de última geração podem ser bem caras, mas oferecem um desempenho surpreendente.
Antes de adquirir uma placa de vídeo dedicada, verifique se o resto do seu sistema é compatível e capaz de acompanhar sua performance. Não adianta investir em uma placa top de linha se o processador, a memória RAM e a fonte de alimentação não forem capazes de suportá-la. Cada componente do PC precisa trabalhar em harmonia para que você tenha a melhor experiência.
Para nos aprofundarmos um pouco mais sobre placas de vídeo é necessário que entendamos alguns termos técnicos que fazem parte dessa estrutura. Talvez você já tenha ouvido falar sobre GPU, Clock, VRAM, GDDR e Teraflop, abaixo falaremos um pouco sobre cada um desses termos.
A terminologia pode ajudar muito quando você está procurando fazer o upgrade do seu sistema ou simplesmente quer entender melhor o que está por trás do desempenho do seu computador.
Processador, ou Central Processing Unit (CPU) é “cérebro” do seu computador. Sua função é realizar os cálculos, a lógica, os controles e a entrada/saída que compõem um software. O processador é o cérebro por trás de tudo o que você faz em um computador, incluindo escrever documentos, navegar na web e jogar.
Já placa gráfica, é a Graphics Processing Unit (GPU) e serve a um propósito mais específico. Seu principal objetivo é exibir conteúdo visual em sua tela. Ele lê informações da unidade central de processamento e cria visuais. Se você joga videogame, edita vídeos ou cria modelos 3D, uma poderosa unidade de processamento gráfico (GPU) é essencial para uma experiência visual fluida e de alta qualidade.
A (CPU) é projetada para cálculos gerais, enquanto a (GPU) é otimizada para processamento gráfico. Enquanto uma (CPU) pode rapidamente fazer muitos tipos de cálculos, a (GPU) trabalha com os cálculos gráficos mais complicados.
Para determinar se uma placa de vídeo é “boa”, existem vários fatores a serem considerados, cada um contribuindo para o desempenho geral e a funcionalidade da GPU.
Um aspecto fundamental é o próprio processador gráfico. Este é o núcleo, onde ocorrem todos os cálculos complexos necessários para renderizar imagens e vídeos. Quanto melhor o processador, mais suave e detalhada será sua experiência visual. Diferentes marcas possuem várias linhas de processadores, alguns voltados para alta performance, outros equilibrando performance com custo.
Outro elemento importante a considerar é a memória de vídeo ou VRAM. É aqui que a GPU armazena os dados de que precisa para acessar rapidamente, como texturas e quadros renderizados. Quanto mais VRAM uma placa tiver, melhor ela pode lidar com imagens e texturas de alta resolução, especialmente em jogos graficamente intensivos ou durante a edição de vídeo de alta definição.
A velocidade do Clock também é um fator, é a velocidade na qual a GPU pode executar instruções. Uma velocidade de clock mais alta geralmente se traduz em um desempenho mais rápido, mas lembre-se de que uma placa com uma velocidade de clock mais alta, mas um processador mais fraco, não necessariamente superará uma placa com uma velocidade de clock mais lenta e um processador mais potente.
Também deve-se levar em consideração o sistema de refrigeração da placa. As GPUs geram muito calor, especialmente sob cargas pesadas, e o resfriamento inadequado pode levar a problemas de desempenho ou até mesmo danos ao hardware.
A “melhor” GPU dependerá de suas necessidades. Uma placa de vídeo cara e de alta qualidade pode ser um exagero para alguém que quer apenas assistir a vídeos e fazer alguns jogos leves, enquanto uma placa mais em conta pode não ser suficiente para um editor de vídeo profissional ou jogador de alto nível.
No mercado de placas de vídeo, dois nomes dominam: NVIDIA e AMD. Ambos são reconhecidos mundialmente por sua tecnologia inovadora e produtos de alta qualidade.
A NVIDIA, criadora da GPU, tem a reputação de produzir placas gráficas de primeira linha que atendem a uma variedade de necessidades, desde o uso casual até jogos de nível profissional e edição de vídeo. Suas séries GeForce, incluindo as séries RTX 20 e RTX 30, são particularmente conhecidas por seu excelente desempenho, ray tracing em tempo real e Tecnologia de renderização DLSS AI.
A AMD, por outro lado, oferece forte concorrência à NVIDIA com sua série de placas gráficas Radeon. Eles conseguiram diminuir consideravelmente a diferença de desempenho com suas opções mais recentes. As séries AMD Radeon RX 5000 e RX 6000 são altamente respeitadas por seu desempenho em jogos 1080p, 1440p e até 4K, juntamente com seu suporte para ray tracing em tempo real.
Enquanto a NVIDIA e a AMD fabricam as GPUs, várias outras marcas produzem as próprias placas gráficas. Essas empresas pegam as GPUs e as emparelham com outros componentes (VRAM, sistemas de refrigeração, etc.) para criar o produto final.
Entre elas, ASUS, MSI, Gigabyte e EVGA são algumas das marcas mais conceituadas, conhecidas por sua qualidade de construção, soluções de refrigeração e atendimento ao cliente.
A ASUS é famosa por sua Série ROG Strix, enquanto a série Gaming X da MSI tem uma base de fãs entre os gamers. A linha Aorus da Gigabyte e a série FTW da EVGA também são conhecidas por seu alto desempenho e soluções de refrigeração superiores.
Conhecer os detalhes da GPU do seu PC pode ser importante. No Windows, existem duas maneiras simples de descobrir qual placa gráfica seu PC está executando.
1. Clique no botão “Iniciar” ou pressione a tecla “Windows”;
2. Digite “Device manager” na caixa de pesquisa e clique no resultado;
3. Na janela Gerenciador de dispositivos, clique na seta ao lado de “adaptadores de vídeo”. Isso mostrará a placa gráfica que está em uso no seu computador.
1. Clique com o botão direito em qualquer lugar da área de trabalho e selecione “Configurações de exibição”;
2. Role para baixo e clique em “Configurações Avançadas de exibição”;
3. Na seção que diz “exibir informações”, você encontrará detalhes sobre sua placa de vídeo.
1. Clique no logotipo da Apple no canto superior esquerdo da tela;
2. Selecione “Sobre Este Mac”;
3. Na guia Visão geral, você encontrará suas informações gráficas listadas.
Caso você queira informações mais detalhadas sobre sua GPU, como a quantidade de VRAM, versão do driver, etc, nesse caso, GPU-Z (Windows) e System Information (macOS) são excelentes ferramentas para te ajudar.
Três tecnologias têm ganhado destaque: Ray-Tracing, DLSS e FSR.
Ray-Tracing: é uma técnica avançada que simula a forma como a luz se comporta no mundo real. O Ray-Tracing é usado para criar reflexos, sombras e iluminação altamente realistas em jogos. Porém, ele exige bastante do hardware. É por isso que, atualmente, apenas algumas placas de vídeo mais recentes e potentes suportam essa tecnologia.
DLSS: a sigla vem do inglês e significa Deep Learning Super Sampling. É uma tecnologia desenvolvida pela NVIDIA que utiliza inteligência artificial para aumentar a resolução dos gráficos dos jogos, entregando imagens mais nítidas e detalhadas, sem prejudicar a performance. O DLSS “aprende” como uma imagem de alta resolução deveria parecer e aplica esse conhecimento para melhorar a imagem gerada, tornando-a mais próxima da realidade.
FSR: ou FidelityFX Super Resolution, uma resposta da AMD ao DLSS da Nvidia. Esta tecnologia se concentra em aumentar a taxa de quadros em jogos, aprimorando o desempenho em placas de vídeo compatíveis. Ao contrário do DLSS, o FSR não utiliza inteligência artificial e é baseado em métodos tradicionais de escalonamento de imagem. Uma vantagem do FSR é que ele é compatível com uma gama maior de GPUs, incluindo modelos mais antigos e até mesmo algumas GPUs da Nvidia.
Estamos vivendo um momento emocionante na indústria de jogos, com inovações constantes que tornam nossas experiências cada vez melhores. Afinal, quem não gosta de jogar com gráficos incríveis e um desempenho impecável?
E você, já experimentou alguma dessas tecnologias? Deixe sua experiência nos comentários. Continuem acompanhando nosso blog para mais conteúdos como este e até a próxima!
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