"Veja as novidades do Windows 10 e no Chrome OS e compare as duas versões!"
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ToggleAnunciado em julho de 2009, o Chrome OS foi criado como um sistema operacional em que tanto aplicativos quanto dados dos usuários fiquem baseados na nuvem. Em 2011, aconteceu à primeira demonstração do produto para o público e, no mesmo ano, foram lançados os primeiros computadores com o novo sistema operacional.
Voltado para o mercado de computadores portáteis, o Chrome OS tem um media player e um gerenciador de arquivos integrados. Ele roda aplicativos do Chrome e disponibiliza acesso remoto à área de trabalho.
O sistema é parcialmente desenvolvido a partir do projeto de código aberto do Google chamado Chromium OS, sendo originalmente apenas suportado pelo Google e por seus parceiros. Na teoria, só é executado em hardware criado para o seu propósito, mas já é possível rodá-lo em qualquer computador a partir de um pendrive, sem precisar desinstalar o sistema operacional residente.
Após ligar o computador, o sistema inicia se conectando a internet, pede as configurações de idioma e teclado, passando para a identificação do usuário, que deve fornecer os dados de sua conta Google.
A partir do navegador, o usuário começa a interagir com o sistema. Logado, ele tem acesso às páginas web e aos serviços do Google. O foco do sistema é esse: dar agilidade e leveza a quem passa a maior parte do tempo usando o computador para navegar.
Os primeiros equipamentos lançados, nos Estados Unidos, com o Chrome OS instalado foram os chamados Chromebooks, no ano de 2011. Mas, logo depois, em alguns sites já era possível fazer o download de compilações que podiam ser instaladas em máquinas virtuais e pendrives.
A ferramenta oficial do Google que permite isso é o CloudReady, uma versão alternativa do sistema da empresa, e que pode ser executada em vários PCs, funcionando de forma eficiente até mesmo em um hardware ultrapassado.
Para mais detalhes acesse: “Chrome OS: o sistema operacional que pode desestabilizar o Windows“.
– É gratuito;
– É possível a instalação de aplicativos através da Chrome Web Store, com uma interface bem parecida com o Android dos smartphones;
– Quem estiver acostumado com o navegador Chrome não vai ter dificuldade com o ambiente;
– Resistente à infecção por vírus;
– Sua atualização é fácil e automática;
– Edição de vídeos apenas com o uso dos dedos em máquinas com touch screen;
– Baixo uso de memória RAM.
– Excessiva dependência ao “Gigante de Buscas”, levando a uma limitação de programas;
– Fica praticamente inutilizado em locais onde não há conexão com a internet;
No portal da Microsoft para o mercado brasileiro o sistema operacional atualizado da empresa americana, Windows 10, é apresentado nas suas edições Home e Pro. A empresa chegou a falar em uma versão Cloud, dando a entender que seria uma versão enxuta do sistema operacional, pensada para concorrer com o Chrome OS, mas que não teria nenhuma ligação específica com computação em nuvem.
Mas o que temos de concreto mesmo no sistema operacional da Microsoft, aqui no Brasil, são funcionalidades que precisam de instalação de softwares, e uma promoção de vendas que anuncia a plataforma de computação em nuvem Azure. Ela envolve o uso de um novo sistema operacional, o Microsoft Azure, e um conjunto de ferramentas e aplicativos. Estes são classificados como Sofware como um Serviço (SaaS – Software as a Service).
– Com a linha do tempo, você pode voltar e encontrar aquilo em que estava trabalhando, sejam arquivos, aplicativos ou sites que visitou;
– Ao sair de um dispositivo o assistente digital Cortana pergunta se o usuário deseja continuar trabalhando no aplicativo, documento ou site no seu próximo dispositivo;
– É possível acessar os arquivos na nuvem sem usar espaço de armazenamento do computador com os arquivos do OneDrive sob demanda.
– Com o Movie Maker é possível criar o Remix de História, função para selecionar fotos e vídeos, adicionar música, transições e inclusive efeitos 3D;
– Um recurso permite que objetos em 3D sejam vistos no mundo real e que se tire uma foto usando a câmera do computador.
A edição Home do sistema apresenta algumas funcionalidades a menos. É mais barata, custa R$ 469,99 a licença para um PC. Já o Windows 10 Pro custa R$ 809,99, e a Microsoft o anuncia como “melhor para o seu negócio ou pequenas empresas que precisam de funcionalidade avançada”.
– Continuum para smartphones;
– Assistente digital Cortana;
– Microsoft Edge, o novo browser da Microsoft;
– Windows Ink;
– Menu Iniciar e Blocos Dinâmicos;
– Modo Tablet;
– Voz, caneta, toque e gesto;
– Aplicativo Xbox;
– Suporte para gráficos do DirectX 12;
– Gerenciamento de Dispositivos Móveis;
– Inicialização Confiável.
A Microsoft anunciou recentemente que vai lançar no dia 17 de outubro uma grande atualização do Windows 10. Segundo a empresa, ela irá permitir que a última geração de aparelhos que rodam o sistema operacional aproveite as realidades aumentadas e virtuais, e também uma série de novas ferramentas.
Apesar de não ser gratuito, a Microsoft tenta mostrar que seu sistema operacional “brilha mais” do que o Chrome OS, destacando os benefícios de recursos do Windows 10 Pro para a utilização no mercado corporativo.
Também existe a causa da compatibilidade, ou seja, o Chrome OS é bastante leve e como já citado pode ser executado facilmente por um pendrive, além de seu consumo de RAM não ultrapassar 1GB. O Chrome OS também conta com o arsenal de aplicativos da PlayStore que poderão ser executados para melhorar ser administrado no seu dia-a-dia.
O Google anunciou um pacote de serviços para esse nicho, voltado à computação em nuvem: o produto se chama Chrome Enterprise e, segundo o site oficial da empresa, custa US$ 50 ao ano por computador. Ele adiciona ao Chrome OS funções como:
– Controle de extensões do browser;
– Controle de impressão;
– Integração com o Microsoft Active Directory;
– Controle flexível de abas baseado na nuvem;
– Atualizações controladas do sistema operacional.
A verdade é que Microsoft e Google anunciam novidades, versões, funcionalidades dos seus sistemas operacionais baseados em computação na nuvem, que muitas vezes não chegam ao mercado. No máximo versões beta que depois são descartadas. Outras podem evoluir e ganhar aceitação geral, pois essa tendência parece ser o futuro dos SOs.
Este futuro “nas nuvens”, de sistemas operacionais leves e funcionais ainda está sendo testado, como dito. Mas parece que a briga entre as duas gigantes do setor pelo sistema operacional definitivo voltado para esse futuro ainda vai ter muitos capítulos.
Texto: Marco Antonio Almeida Pereira
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