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"Você já parou para pensar em como nossa forma de se relacionar com o mundo mudou, nos últimos anos? A dependência às máquinas, a extinção de profissões e a aparição de tantas outras; a conectividade permanente, tudo, tudo é novo."
Todos os anos, os smartphones ganham funções que nos divide entre a modernidade e a obsolescência. Essa corrida em busca do novo parece ter se tornado permanente. A sensação é a de que estamos em meio a um turbilhão constante de mudanças e é necessário correr contra o velho, para se manter inserido no contexto dos novos tempos.
Nada é mais como antes! Desde as relações de consumo à forma como nos relacionamos com o outro. E, por trás disso, o “cérebro das máquinas” interage e, algumas vezes, até concorre com o nosso. Parece exagero? O que dizer então do campeonato de Xadrez de 1996, quando Garry Kasparov, um dos maiores enxadristas de todos os tempos, perdeu para o desafiante Deep Blue, o supercomputador da IBM?
Na atualidade, convivemos com tecnologias especializadas em nos desafiar. Felizmente, muitas vezes, o desafio tem a finalidade de nos entreter. É o caso de alguns jogos on-line, como o pôquer, que diariamente rende milhares de acessos nos cassinos virtuais. Uma disputa de pôquer, é cheia de variáveis, de incontáveis possibilidades e apresenta altíssima complexidade. Tantas peculiaridades faziam crer que apenas o cérebro humano seria capaz de dominar esse conhecimento. Ledo engano! A “ciência” do jogo foi magnificamente apreendida pela Inteligência Artificial.
Bom, se as máquinas foram capazes de se apropriar de estratégias e estilos tão minuciosos e peculiares ao cérebro humano, não é de causar espanto que a aplicabilidade da Inteligência Artificial seja percebida na resolução de problemas reais e com equivalente nível de complexidade.
Processamento de voz para assistentes pessoais, mobilidade urbana, carros autônomos, aplicativos para tudo. É impossível pensar em futuro sem a presença da Inteligência Artificial. E como não há futuro sem saúde, a medicina também já não é mais a mesma, é mais precisa e dispõe de recursos que vão além do talento do médico. Em consultas simples, é cada vez mais comum ver os profissionais com o smartphone na mão, consultando a CID – Classificação Internacional de Doenças, ou mesmo a dosagem exata para a prescrição do medicamento. Mas muito ainda está por vir. Uma matéria publicada no blog da Betway, site de online cassino, mostra que é possível encontrar muitas aplicabilidades da IA, o autor do texto traz o uso dos recursos tecnológicos no tratamento de diabetes. De acordo com o escrito, empresas europeias desenvolveram um sistema em que o médico interage, respondendo com uma série de informações acerca do paciente em tratamento. São perguntas sobre características físicas e psicológicas que são repassadas ao sistema para que, utilizando essa base, seja escolhido o melhor tratamento. Lembram do início do texto, quando falamos do pôquer? A ideia é a mesma: testar as possibilidades, considerar as variáveis e a complexidade e decidir qual a melhor estratégia.
Diante de tanta interferência em campos tão “humanos”, é impossível não se perguntar: a máquina vai dominar o homem? A filosofia e a ficção científica há anos se debruçam sobre isso, mas as conclusões estão longe de um veredito. Apesar disso, grandes nomes da IA, como, Elon Musk, fundador da Testa, e o astrofísico Stephen Hawking, já se manifestaram publicamente sobre o receio de que a tecnologia seja uma ameaça à humanidade.
Diante disso e, considerando a grande capacidade de aprendizado das máquinas, é fundamental, como defendem grandes especialistas, que às máquinas, sejam ensinados os princípios éticos humanos, para que os computadores continuem a ser aliados e não ameaças
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