Por Willian Konnai
Atualizado em 16/06/24
2 minutos de leitura
Uma tradição existente nos sistemas Windows é o lançamento da versão cliente seguida pela sua versão servidor. O Windows Server 2012 não foge desta tradição, lançamento semanas após o lançamento da versão RC do Windows 8. Inicialmente a instalação segue o mesmo padrão encontrada no Windows 2008 Server.
O instalador exige configurações modestas de hardware com processador 64 Bits com 1Ghz, 10 Gb de espaço em disco e 1 Gb de memória Ram. Isso não reflete os requisitos finais do sistema, visto que a configuração padrão de hardware de um servidor atualmente chega a ser 10 vezes mais que o requerimento mínimo exigido pelo instalador.
A versão RC apresenta 4 opções de instalação sendo divididas em 2 categorias: Server Core Standard que é a opção sem o suporte a interface gráfica ou GUI, Server Standard com GUI, que é suporte a interface gráfica. As 2 opções são as mesmas da versão Standard mas com suporte a funções de Datacenter.
A instalação Standard com suporte a GUI levou cerca de 15 minutos para finalizar utilizando as configurações mínimas. Logo após a instalação nota-se as principais diferenças e a tendência de uso da interface Metro para a nova geração de sistemas operacionais da Microsoft.
O uso da interface Metro para servidores sempre foi uma dúvida para os administradores de TI, já que ela foi desenvolvida para telas touch e um servidor normalmente é uma máquina que não tem acesso e interação frequente do administrador. Ela normalmente é configurada e administrada remotamente e boa parte da vezes nem possui teclado, mouse ou monitor conectado, quando possui normalmente é via um concentrador conhecido como KVM.
Parece que a Microsoft pensou neste receio dos administradores de TI e tornou o conhecido Server Manager, ferramenta que centraliza as funções do servidor, como uma espécie de Dashboard, sendo um dos primeiros itens a ser carregados pelo sistema após o logon.
Partindo para os aspectos técnicos, o Windows Server 2012 possui novidades por baixo do capô como otimização para computação em nuvem (cloud computing), transferência de grandes volumes e atualizações de recursos existentes na versão anterior Windows 2008 Server.
A otimização para computação em nuvem é uma tendência esperada para as novas versões dos sistemas operacionais para servidores já que a computação em nuvem reduz custos e amplia a interoperabilidade dos sistemas.
O Windows Server 2012 terá um novo sistema de arquivos chamado ReFS (Resilient File System), desenvolvido para transferência e manipulação de grandes volumes e quantidades de dados, otimizando o processo e diminuindo a chance de corrompimento de arquivos.
Com um hiato de 2 anos, o Windows Server 2012 vêm com o desafio de ser um teste de aceitação pela comunidade de TI que é conhecida por não atualizar seus parques de servidores com a mesma frequência que os parques de máquinas clientes.
Ainda existe a barreira de aplicativos legados, CRMs entre outros sistemas empresariais que podem não funcionar na nova versão de servidores do Windows, já que o core do sistema é basicamente o mesmo do Windows 8 com algumas otimizações, sendo um verdadeiro teste de fogo para a Microsoft nessa nova era de sistemas operacionais.
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