Por Romulo Vercosa
Atualizado em 13/06/24
2 minutos de leitura
A maioria dos atuais games de estratégia pegaram emprestado vários elementos dos jogos de RPG. Isso é natural e não deixa de ser irônico ao mesmo tempo. Os famosos jogos de interpretação (RPG) originaram-se exatamente dos chamados jogos de estratégia e tabuleiro como o popular WAR.
Um exemplo perfeito desta mescla pode ser conferido no game Runemaster. Aqui, o jogador assume o papel de um feiticeiro, que fará uso de poderosas runas mágicas para enfrentar seus adversários numa arena mística. Por intermédio das runas, você é capaz de lançar diversas magias e conjurar criaturas para batalhar em seu lugar.
Runemaster usa um sistema de combate regido por turnos, ou seja, cada personagem possui sua vez de executar ações. Através dos chamados pontos de ação, o jogador (e seus inimigos) podem executar todas as ações pertinentes durante aquela rodada. O custo varia de acordo com a ação executada como mover-se, atacar, conjurar uma magia ou criatura. Este sistema gera muitas possibilidades. Uma vez que os eventos não se desenrolam em tempo real, o jogador pode traçar sua estratégia a partir das ações do oponente. Mas cuidado, pois o computador não é tolo, e saberá usar seus erros contra você.
Para aumentar ainda mais a estratégia, o sistema de magia criado para Runemaster é bem versátil. Combinando-se as diversas runas, é possível conseguir efeitos novos e cada vez mais poderosos, por isso, tenha sempre o cuidado de fazer experiências e tentar novas combinações. A chave para a vitória num combate pode estar nas suas mãos, sem você saber.
Tecnicamente, Runemaster é um game simples em diversos quesitos. Seus gráficos são básicos, lembrando os primeiros jogos feitos em 3D e o som apenas faz seu papel. Com exceção do sistema de runas, o game não apresenta inovações, mas ainda assim é uma ótima opção para aqueles que desejam um jogo sem compromisso.
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