Por Romulo Vercosa
Atualizado em 14/06/24
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Sua nave está perdida na imensidão escura. Sozinho você não sabe exatamente o que fazer, apenas liga seu piloto automático, traça o percurso e espera que o computador de bordo o leve em segurança até sua casa. Infelizmente o que deveria ser uma viagem tranqüila, torna-se o início de uma grande aventura.
Milhares de inimigos invadem seu radar e o obrigam a retomar o controle, destravar as armas e preparar-se para o combate. Embora este pareça o enredo de um dos milhares de games de nave existentes, Irukandji destaca-se pelos belos gráficos e por sua originalidade. Substitua as profundezas do espaço sideral pelas fendas abissais dos oceanos da Terra e as naves inimigas por perigosas criaturas bioluminescentes e teremos um dos cenários mais criativos já feitos para um jogo do gênero.
Mas a originalidade termina neste ponto. De resto, Irukandji é como todos os outros games de nave já vistos. Aqui você também precisa derrotar uma horda de inimigos que preenche a tela, para no final de cada fase, enfrentar um oponente mais poderoso que os demais (o chamado “boss”). A medida que destrói os adversários, eles deixam cair os itens que turbinam características da nave deixando-a mais rápida, seus disparos mais poderosos ou conferindo certa invulnerabilidade por um curto espaço de tempo.
Além disto, o jogador terá a possibilidade de trocar de veículo ao longo das partidas. Ao todo são seis naves disponíveis, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens, como ataques especiais capazes de destruir inimigos em área, ou outros em linha reta que eliminam um grupo com um só disparo. Apesar de não apresentar muitas novidades no quesito técnico, trata-se de um game que merece ser jogado e principalmente visto. Sem dúvida uma experiência de encher os olhos.
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