Por Romulo Vercosa
Atualizado em 14/06/24
2 minutos de leitura
Deuses e mortais sempre coexistiram nas antigas terras de Rivellon. Mas este convívio nunca foi o que se pode chamar de pacífico. Tratados como inferiores e sujeitos a escravidão física e moral, os humanos apelaram para o único poder capaz de fazer frente ao das divindades. Ao clamar pelo auxílio de demônios as terras mágicas logo foram assoladas por criaturas saídas dos pesadelos, que devastavam os reinos por onde passavam. Estes seres ficaram conhecidos como dragões.
Descrentes com o que os humanos haviam feito e enojados com tamanho ato de blasfêmia, os Deuses retiraram-se do mundo, abandonando os homens a sua própria sorte. Não tardou muito para que uma batalha se seguisse com o intuito de expulsar a horda nefasta das terras mortais. Uma guerra de incríveis proporções tomou conta de meio mundo chegando ao fim com a derrocada dos monstros e a morte de milhares de inocentes.
Uma paz efêmera estabeleceu-se, mas seus alicerces são abalados constantemente graças a traições, intrigas entre cortes e claro, a ambição de alguns governantes. Este cenário contribuiu para o enfraquecimento da raça humana, agora dividida em reinos. Desta forma, fragmentados, os homens perderam seu poder, dando brecha para que o demônio lançasse seus tentáculos novamente sobre o mundo, invocando poderes mais terríveis do que as criaturas dracônicas.
Divinity II: Ego Draconis é a continuação direta do game de mesmo nome, um RPG com toques de ação onde o jogador assume o papel de um “Dragonslayer” (caçador de dragões), uma das profissões mais perigosas do mundo. Assim como na maioria dos RPGs você recebe a opção de customizar o personagem, alterando algumas de suas características físicas. Os gráficos do game evoluíram muito em relação a versão anterior assim como a jogabilidade, que demonstra uma fluidez mais natural na maioria dos movimentos.
Mas o ponto principal é mesmo a história. Seguindo a linha dos games mais recentes feitos para o gênero, Divinity II não possui uma história pré-definida. Ao longo do enredo, o jogador é posto em situações onde deverá fazer certas escolhas que influenciam na sua trajetória ao longo das missões. Isso gera a possibilidade de termos diversos finais diferentes, cada um ligado a um certo conjunto de ações. Outro detalhe interessante é a liberdade que o jogador tem para escolher uma linha principal dentro das diversas histórias existentes no game. Ao fazê-lo, todas as demais tornam-se automaticamente secundárias, mas sem comprometer o bom andamento do jogo.
Como é de praxe, seu personagem possui uma serie de habilidades especiais que devem ser cultivadas ao longo de todo o game. Ao derrotar seus inimigos, você recebe algumas recompensas, entre elas, pontos de experiências (usados para evoluir características como força, agilidade ou capacidade mágica inata), peças de ouro (usados como moeda de troca na aquisição de armas e armaduras), além de itens específicos como poções capazes de curar ferimentos, lâminas mágicas capazes de causar danos elementais e muitos outros itens mágicos.
Mas a grande coqueluche desta versão está na capacidade que seu personagem tem de assumir a forma de um dragão, ganhando assim novos poderes, como sopro de fogo, armadura natural e voo. Esta última, aliás é a vantagem mais útil de todas, pois permitirá ao dragonslayer alcançar áreas, antes inacessíveis, além de encurtar em mais da metade suas viagens até os pontos mais distantes de Rivellon.
Se o que você está procurando é uma fantasia medieval clássica, então não pode perder a oportunidade de conhecer Divinity II: Ego Draconis. O título agrega elementos da fantasia convencional com um enredo forte e que depende exclusivamente do jogador para ser realizado. Perfeito para os amantes de RPGs tradicionais.
Sem resultados
ResetCarregando download...