Por Romulo Vercosa
Atualizado em 14/06/24
2 minutos de leitura
O horror volta com tudo em Darkness Within 2: The Dark Lineage, continuação do aclamado game Darkness Within: In Pursuit of Loath Nolder, desenvolvido pela Lighthouse Interactive e agora nas mãos da equipe européia da Iceberg Intercative. O game lança o jogador num universo claustrofóbico, cheio de perigos e mistérios.
Diferente da versão anterior, no entanto, The Dark Lineage adota um estilo de visão em primeira pessoa – consagrado e largamente utilizado por games famosos – além de dar ao jogador doses um pouco maiores de ação, evitando um problema do primeiro título em que seguiam-se horas apenas de pura investigação. Some-se a isso cenários na mais completa escuridão e o que tínhamos era um bom motivo para cair no sono!
Felizmente, os produtores aprenderam com seus acertos e erros, conseguindo produzir um game com enigmas na dose certa, mas sem esquecer da aventura. Baseado nas obras do escritor americano H.P. Lovecraft, o jogo acompanha a vida do personagem Howard E. Loreid, um investigador que se vê pego numa conspiração ancestral. Na primeira parte da aventura ele consegue solucionar o misterioso assassinato, mas não sem comprometer sua sanidade no processo.
Agora, ele descobrirá que seu envolvimento naquele caso não foi simples coincidência. Se você conhece as obras de Lovecraft sabe que seus personagens muitas vezes se deparam com horrores que a mente humana não consegue compreender, como resultado a grande parte deles acaba encontrando na loucura um mecanismo de defesa. Darkness Within 2: The Dark Lineage segue este raciocínio.
O jogador enfrentará perigos e descobrirá verdades que podem lançá-lo direto num manicômio. Pior do que perder a vida, aqui é viver imerso num mundo que não se compreende. A maneira como o game explora o tema é bastante interessante. Por exemplo, o jogador possui um contador que marca seu valor de sanidade, sempre que presenciar um situação chocante, ele perde parte desse contador.
A medida que o mesmo diminui, você começa a sofrer uma série de alucinações. Pode ser que vultos apareçam de lugar nenhum, ou sons o façam correr de medo a noite toda. Fica difícil para o jogador discernir o que é real e o que é imaginário numa situação dessas, acrescentando uma dose extra de tensão nas partidas. Nesse sentido a trilha sonora ajuda bastante, formada por temas incisivos e que podem mudar radicalmente para avisar ao jogador de um perigo iminente.
Como é de costume em games deste tipo será preciso uma boa dose de raciocínio para desvendar os vários quebra-cabeças que surgem ao longo do caminho, mas até estes tiveram sua dificuldade reduzida numa tentativa de criar um ambiente que você ao mesmo tempo amedrontador quanto divertido.
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