Google cobrirá benefícios de saúde dos parceiros LGBT para atrair talentos

"Em uma espécie de movimento revolucionário, o Google está dando aos seus empregados que possuem relações com o mesmo sexo, dinheiro extra para cobrir os benefícios de saúde dos seus parceiros"

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Por Kellyton Fernando Moreira
25 jun, 2013

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Em uma espécie de movimento revolucionário, o Google está dando aos seus empregados que possuem relações com o mesmo um sexo dinheiro extra para cobrir os benefícios de saúde dos seus parceiros.

Atualmente nos Estados Unidos, o parceiro que receber esta cobertura de cuidados de saúde se for do mesmo sexo estão sujeitos a um imposto adicional que os casais “Normais” não têm de pagar. O Google tomou o encargo de pagar o imposto para si, compensando os trabalhadores com parceiros LGBT sobre o montante do imposto, que chega a pouco mais de mil dólares a cada ano. O benefício também se estende a qualquer dependente do casal do mesmo sexo.

Esta é uma jogada inteligente do Google. A companhia tem de compartilhar o “casting” de talentos locais com um grande número de empresas de tecnologia no Vale do Silício. Para a bem estabelecida gigante tecnológica Microsoft nada melhor do que prender um engenheiro do Google como seu CTO, principalmente os iniciantes. Ao oferecer este benefício, o Google está fazendo uma oferta direta para o talento LGBT. Na área da baía, isto é, sem dúvida, inteligente.

Google é conhecido por seus benefícios aos empregados. A empresa é famosa por seus almoços “gourmet” gratuitos, jantares e lanches para os funcionários. E existem no campus vários médicos, massagistas e instrutores de fitness também.

Quando se começa uma família, o Google também é bom para seus funcionários. A empresa dá uma licença de 5 meses e sete semanas de férias pagas para os cuidadores primários dos filhos. Estes parâmetros também se aplicam aos pais que adotam.

Laszlo Bock é o vice-presidente do Google para operações pessoais, conhecido em outros círculos como “recursos humanos”. Ele disse ao The New York Times que a empresa tinha considerado o imposto sobre os casais do mesmo sexo, juntamente com outras questões. “Nós dissemos: ‘Você está certo, isso não parece justo”, assim que nós olhamos para ele”, disse Bock.  “Desde que surgiu a primeira sugestão, dissemos, vamos dar uma olhada em todos os benefícios que oferecemos e ver se estamos sendo verdadeiramente justo. Vai custar algum dinheiro, mas era mais sobre fazer a coisa certa.”, finalizou.

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