Bill gates fala sobre a situação do google na China

"O dono da Microsoft diz que as leis de um país precisam ser respeitadas."

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Por Maryara Nayara Dos
11 jun, 2013

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Depois de criar seu próprio blog no twitter o todo poderoso da Microsoft, Bill Gates, se inspirou a ser uma figura mais falante. No programa “Good Morning America” da rede americana ABC, o homem mais rico do mundo deu sua bilionária opinião sobre o incidente/novela mais famoso do mundo da Informática nos últimos anos: A batalha da China x Google.

Ignorando solenemente o fato de que os ataques chineses a ativistas dos direitos humanos foram ocasionados por falhas de segurança no navegador da sua empresa, o Internet Explorer versão 6, Clinton se limitou a criticar (que surpresa) o Google.

Segundo a Reuters, o Gates declarou “Você tem de decidir: Você quer obedecer às leis do país em que está ou não. Se escolher não obedecê-las talvez não deva fazer negócios por lá”.

Para quem não sabe, depois de ataques às contas Google de ativistas dos direitos humanos originados na China, o Google retirou o filtro que mantinha em seus buscadores chineses, o que significaria, pelas regras impostas pelo partido comunista local, a retirada da empresa das atividades no país. Gates ainda provocou “Se a Google alguma vez quiser sair dos Estados Unidos, então aí eu dou-lhes crédito”. Claro, Bill, o mercado de bilhões de consumidores da China é realmente peixe pequeno.

Sobre a censura no país mais populoso do mundo, Gates falou “Os esforços do governo chinês para censurar a Internet são bem limitados. É fácil burlá-los então eu acho que manter a Internet por lá é muito importante”.

Bem é mesmo de se imaginar que burlar filtros de segurança sejam fáceis para um gênio da Informática, mas o fato é que para a grande maioria dos bilhões de chineses ligar-se ao um servidor de Proxy não seja uma tarefa tão fácil assim, portanto a censura na China é de fato algo sólido, ao menos pelas mentes não tão bilionárias assim.

Resta saber se essa posição tão ortodoxamente defensora das leis de Gates se estende às decisões da justiça canadense de punir a Microsoft por quebra de patente no Office 2010. Quem sabe nesse caso ele veja uma diferença entre o que é justo e o que é a lei.

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