Qual é a verdadeira diferença entre sistemas de 32 bits e 64 bits?

"Descubra prós e contras de cada uma das versões e saiba como escolher o melhor."

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Por Romulo Vercosa
12 jun, 2013

2 minutos de leitura

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Muitos usuários ainda se perdem em meio a teorias e mitos sobre a real utilidade de cada uma destas versões. Para sanar de vez as principais dúvidas acompanhe esta matéria que traz algumas dicas que ajudarão você a escolher o tipo de sistema que mais de adéqua ao seu dia-a-dia.

A primeira coisa a se ter em mente é saber a versão correta usado no seu PC. Pode parecer bobagem, já que a maioria dos programas funciona realmente bem em ambas as versões. O problema acontece exatamente quando o usuário esbarra com uma aplicação voltada especificamente para um deles. Neste caso, as horas gastas com download podem converter-se em frustração pura.

Pior ainda, é que no geral, tais aplicativos constituem-se de componentes e melhorias para o próprio sistema ou disco, e que quando instalados equivocadamente podem causar lentidão e travamentos, nos casos mais graves é praticamente impossível usar o computador sem limpar o registro antes.

 Capacidade de processamento

A diferença óbvia entre uma e outra versão, está no processador. Enquanto um deles possui determinada taxa de processamento, o outro equivale a duas vezes a do anterior. Isso se reflete no desempenho, que é bem melhor num computador equipado com processador de 64 bits, já que as máquinas de 32 bits só conseguem trabalhar com 3GB de memória.

É verdade que existem meios para se aumentar o processamento em sistema 32 bits, trata-se de uma tecnologia conhecida como Physical Address Extensionou PAE.  A tal tecnologia supostamente estende o suporte de memórias destes sistemas, embora na prática não exista qualquer garantia de que os resultados obtidos sejam de fato satisfatórios. Some a isso a um alto nível de complexidade na aplicação e temos um cenário onde é mais viável migrar de vez para um sistema 64 bits.

Mesmo que um programa não possua versão para sistemas 64 bits, ainda é possível instalar a de 32 bits sem perdas. Cai aqui mais um mito entre as versões: não é preciso necessariamente desinstalar uma versão para por a outra. No Windows 7 por exemplo, ao se adquirir a caixa original o usuário tem ambas as versões disponíveis, basta apenas optar pela de sua preferência. A confusão é comum entre usuários do Vista, pois as edições Home Basice Starter, não possuem versão 64 bits, o que obriga – neste caso – a instalar um sistema com suporte para a arquitetura desejada.

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Esta é talvez a principal desvantagem do 64 bits. Ainda são poucos os programas e acessórios compatíveis a esta plataforma. Por esse motivo, muitos usuários se vêem obrigados a voltar para o 32 bits. Claro que o desempenho será menor, mas na falta de algo melhor, ela sem dúvida ajuda bastante. Agora se você não usa aplicativos inovadores, possui hardwares velhos ou ultrapassados e não faz uso de grandes recursos de multimídia, não há mesmo motivos que justifiquem operar com uma versão que não seja a de 32 bits.

Está aqui a maior vantagem dos 32 bits sobre os 64 bits: a praticidade. Todo e qualquer hardware ou software criado e produzido na última década é perfeitamente compatível. Um exemplo é que qualquer programa criado originalmente para XP pode funcionar no Vista ou Seven, respeitando as limitadores importas por demais requerimentos.  

Qual o meu processador?

Existem alguns programas que permitem descobrir dados do hardware instalado. Um deles é o Everest Ultimate Edition, uma ferramenta para diagnóstico de sistema que é, também, a solução na sinalização de dados para usuários de computador. Uma vez instalado, basta ir no item “Placa Mãe” e clicar em “Processador”. Logo aparecerão algumas especificações, entre elas, o tipo de processador: x86 (32 bits) ou x86-64 (64 bits). Uma forma ainda mais prática é abrir as “Propriedades” do sistema, pressionando, juntas, as teclas WinKey e Pause/Break, e verifique o que diz o item “Tipo do sistema”. Lá constará a versão do seu sistema.

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