Tempo nublado para o cloud computing?

"A tecnologia que move os negócios"

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Por Antonio Manoel
01 maio, 2009

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Um estudo da McKinsey & Company divulgado há duas semanas jogou um balde de água fria nos estusiastas do cloud computing, este termo tão em moda no mundo da tecnologia. O relatório recomendava cautela às grandes empresas que tinham planos de migrar seus sistemas para a nuvem. Preocupado com o tempo nublado, o Google resolveu se manifestar.

Ontem, o gerente sênior do Google Apps, Rajen Sheth, soltou os dedos no teclado. No blog oficial do Google Enterprise, ele escreveu linhas e linhas para defender o cloud computing, numa resposta direta (e educada) ao relatório da McKinsey. “Na virtualização de seus datacenters privados, uma empresa pega um servidor e subdivide em vários servidores para aumentar a eficiência. Fazemos o oposto, usando sistemas commodities, de baixo custo, e juntando-os em um grande supercomputador. Nós reduzimos os servidores ao estritamente essencial, assim não estamos pagando por componentes que não precisamos.”

Mas a questão vai além do hardware, afirma Sheth em seu post. Segundo ele, o estudo da Mckinsey considera apenas os custos de hardware, mas a computação em nuvem oferece outros benefícios como software confiável e escalável e aplicações que são inovadas constantemente.

E aí Sheth vende seu peixe: por que rodar o Exchange Server numa máquina virtual na nuvem, se você pode contratar o Gmail, evitando goastos com manutenção e monitoramento do seu servidor de e-mail? Segundo o gerente do Google, o custo de uma solução de e-mail na nuvem custa três vezes menos do que um sistema privado. Além disso, oferece mais espaço de armazenamento e é constantemente atualizado.

Aliás, outro argumento usado por Sheth para defender a computação em nuvem é o ritmo de inovação em TI, que precisa ser cada vez mais veloz. “Com o Google Apps, nós entregamos mais de 60 novas ferramentas no ano passado”, diz Sheth.

Independentemente de qual seja a solução mais econômica, é bom não esquecer que muitas vezes a questão mais relevante deixa de ser o custo: segurança e controle da infraestrutura podem ser fatores muito mais críticos quando informações preciosas estão em jogo, principalmente em grandes empresas. E você, confia na nuvem?

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