Conheça as Cleantechs, as startups amigas do planeta

"Empresas usam tecnologia a favor de uma melhor convivência entre homens e meio ambiente."

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Por Viviane Oliveira
30 abr, 2020

2 minutos de leitura

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Você já ouviu falar em cleantechs? Se ainda não, é melhor começar a se informar sobre essas empresas que já são uma tendência no mundo dos negócios. As cleantechs, ou startups verdes, são empresas que têm o objetivo de melhorar o nível de sustentabilidade no ambiente na qual está inserida, o que nos faz concluir que, em pouco tempo, o modelo comercial que almeja apenas o lucro, desconsiderando a comunidade que o cerca, estará ainda mais obsoleto.

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Para que uma empresa seja considerada uma cleantech, é necessário que se perceba a utilização de soluções tecnológicas, ou inovadoras, viabilizando os aspectos financeiros, reduzindo os custos e o desperdício, ou seja, favorecendo o equilíbrio entre o crescimento econômico e a sustentabilidade do planeta. Portanto, a utilização de materiais e fontes de energia sustentáveis; a redução no uso de recursos não-renováveis; a diminuição na produção de rejeitos são práticas pertinentes a esse modelo de negócio.

Dados do Smart Prosperity Institute, divulgados no blog da Betway Cassino, estimam que, em 2022, as cleantechs movimentarão aproximadamente 2,5 trilhões de dólares, nas seguintes áreas de atuação: Ar e Meio Ambiente; Água; Armazenamento de Energia; Eficiência; Energia Limpa; Indústria Limpa; Transporte. 

Baseadas na possibilidade de utilização de soluções tecnológicas sustentáveis, as cidades também iniciam um processo de transformação. E aí nasce o conceito de “smart cities”, ou cidades inteligentes, isto é, centros urbanos que, assim como os smartphones, as smart Tvs, ou os smartwatches, têm o nível de funcionalidade aumentado com o uso da tecnologia. Nas cidades, algumas variáveis podem ser utilizadas para mensurar o seu grau de inteligência. São elas: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia e mobilidade e transporte.

Essas variáveis foram elencadas pelo Cities in Motion Index, instituto que também classificou as metrópoles pelo seu nível de inteligência. De acordo com o ranking, Londres é a campeã e se destaca como exemplo de mobilidade urbana; Nova Iorque aparece como vice e se destaca pelo planejamento urbano. No Brasil, São Paulo é a melhor colocada, apesar disso, ocupa o 116º lugar na escala, seguida do Rio de Janeiro (126ª), Curitiba (135ª), Brasília (138ª), Salvador (147ª) e Belo Horizonte (151ª).

De acordo com o Mapeamento do Ecossistema de Startups de Cleantech no Brasil, o país conta com 136 empresas do ramo. São empresas jovens, 45% surgiram a partir de 2016 e possuem o faturamento bastante variável, conforme detalhamento abaixo:

  • 28% com ganhos entre 0 a 10 mil reais
  • 13% com ganhos entre 10 a 100 mil reais
  • 23% com ganhos entre 100 e 500 mil reais
  • 13% com ganhos entre 500 mil a 1 milhão de reais
  • 16% com ganhos entre 1 milhão a 5 milhões de reais
  • 2% com ganhos superiores a 5 milhões de reais. 

A matéria publicada no blog da Betway, site de caça níquel online , traz também em forma de  infográficos, dados que destrincham a presença das cleantechs no país e apresentam suas características principais, a localização por região, os investimentos e os desafios. De acordo com as informações disponibilizadas, é possível perceber que  91% dessas startups estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste, sendo que São Paulo concentra 43% delas.

Independentemente do segmento de atuação ou da nacionalidade da empresa, o que se percebe, em todas elas, é a utilização de tecnologias emergentes como Big Data, drones, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Machine Learn, nanotecnologia, veículos elétricos, entre outras, não apenas para o desenvolvimento da própria empresa, mas para a otimização da relação entre humanos e o meio ambiente. Com isso, talvez estejamos presenciando o início da caminhada do homem moderno rumo à diminuição dos impactos ambientais negativos que, há milhares de anos, a humanidade vem imprimindo ao planeta Terra.

 

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