"Aprenda a criar um Disco de Inicialização do Ubuntu, LiveCD ou LiveUSB, nas mais diversas plataformas."
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ToggleÉ fato que o Ubuntu tem conquistado espaço dentre os Sistemas Operacionais. Sua adoção é reflexo de facilidades que nenhum outro sistema possui. Cada nova versão é recheada de melhorias, proporcionando facilidade de interação com suas funções (interface) e suporte a novas tecnologias como o “Wisee” (Controle de equipamentos via WiFi) e o “Nvidia Prime” (uma ramificação da Optimus).
O LiveCD/USB é o ponto de partida para este promissor sistema. Muitos usuários desconhecem a utilidade dos recursos que esta ferramenta oferece. A grande vantagem em obter um LiveCD/USB, além de poder instalar o sistema, é poder utilizá-lo como “disco” de inicialização, carregando o Ubuntu integralmente, sem instalar, formatar ou comprometer qualquer sistema que já esteja instalado no PC.
PCs com ruptura no Boot, impossibilitados de prover acesso a arquivos, criar ou redimensionar partições, diagnósticos de infestações por malware/spyware ou rootkits e recuperação de sistemas; independente da causa do problema a possibilidade de interação com o Hardware e outros sistemas será permanente e independente.
O LiveCD é a unidade física, em disco, de inicialização do Ubuntu. O “CD” é o acrônimo (representação) de “Compact Disc” que pode ser um “DVD”, “CD-R”, “CD-RW” e os demais formatos, enquanto que “Live” é referente ao “modelo” de atuação (ao vivo) sem instalação, imediato.
Seria um tanto difícil criar um LiveCD usando os tradicionais CDs de áudio que conhecemos dadas as limitações em capacidade, pois no máximo atingem 900Mb. Daria para criar um da versão 12.04 LTS, mas se trata de uma unidade muito rara de encontrar no comércio atual. Para tanto, recomendamos um “DVD-R” que pode ser facilmente encontrado e oferece mais que o necessário para armazenar toda a ISO.
Dependendo do sistema operacional que irá utilizar para criar o LiveCD haverá um determinado método a ser adotado, siga o mais conveniente.
Localize a ISO do Ubuntu, em seguida pressione o botão direito do mouse sobre o arquivo. Na janela que surgir, selecione a opção “Gravar imagem do disco”. Por último, na janela seguinte, selecione o “Drive” em que o DVD vazio está e clique em “Gravar”. Se desejar, verifique a integridade da gravação após o processo, marcando a caixa correspondente.
Espere o término da gravação dos dados, quando finalizado, estará pronto para ser inicializado. Para versões anteriores ao Windows 7, o método informado não é nativo no sistema e requer o uso de programas como o Nero ou o Infra Recorder.
Um pouco parecido com o método no Windows, o processo de gravação do “LiveCD” em disco no Mac OS é feito pelo gerenciador de disco, localizado em “Finder -> Aplicativos -> Utilitários -> Utilitário de Disco”. Quando aberto, basta que insira um DVD em branco e arraste a ISO do Ubuntu para a área abaixo dos discos identificados. Em seguida clique em “Gravar”.
Do mesmo modo, um assistente de gravação lhe pedirá que aponte os detalhes. Geralmente não é necessária nenhuma ação adicional. Marque a caixinha “Verificar dados Gravados” para que a integridade dos dados seja analisada ao fim da inscrição e preferencialmente “ejectar disco”, para naturalmente ejetar o disco quando todo o processo chegar ao fim.
Similar aos métodos anteriores, com algumas diferenças muito sisudas, um assistente nativo de gravação também está disponível no Ubuntu, com diferenças de procedimento muito discretas entre suas versões. No caso da 13.10, é muito simples acioná-lo, basta clicar com o botão direito sobre o arquivo ISO, e em seguida na opção “Escrever no Disco”.
O assistente se abrirá, pedindo que insira um disco em branco. Depois que o inserir ele será identificado e seus detalhes exibidos no assistente. Para que seja iniciada a gravação dos dados clique em “Gravar”.
É possível que durante a “queima” e gravação dos dados no disco ocorram erros de integridade dos arquivos ou do disco. Um forte contribuinte para que o processo de gravação seja mal concluído é a velocidade com que a queima ocorre. A maioria dos Assistentes de gravação possuem seletores de velocidade ( 1x, 4x, 8x, 16x ), tenha em mente que quanto menor a velocidade mais preciso será o feixe e mais detalhado será o registro dos dados. Experimente repetir o processo se certificando que o disco está limpo, sem danos e a velocidade está razoavelmente baixa.
Com o mesmo princípio e objetivo do LiveCD, o LiveUSB é recomendado para equipamentos sem suporte a drives de disco, como os Netbook. São unidades mais resistentes, de maior mobilidade que os Discos (CDs) e mais rápidas, pois o DVD-R mais veloz (x22) chega a transferir 29,7Mb/segundo enquanto que um pendrive 3.0 chega a incomparáveis 614.4Mb/segundo, superando inclusive Discos Blu-Ray”.
Recomendamos que utilize PenDrives ou unidades de disco (partições em HDs) com no mínimo 2Gb de armazenamento. É possível criar um LiveUSB com unidades de até 1Gb, porém, é recomendável que seja além desta capacidade pela possibilidade de adicionarmos conteúdo como programas de apoio e suporte ou o que mais seja conveniente executar, principalmente quando não há condições de backup em uma máquina prestes a ser formatada.
Existem vários métodos de criação de um “LiveUSB”, a partir de vários programas em um mesmo Sistema Operacional. Citaremos o método mais simples e didático nos principais Sistemas em atividade atualmente.
Para criar o seu “LiveUSB” no Sistema Windows será necessária a instalação de um programa conhecido como “Linux LiveUSB Creator”. Faça o Download dele “AQUI” e o instale. Em seguida o execute e perceba que os passos estão bem divididos. Atente para as etapas, aponte o dispositivo de armazenamento (PenDrive) no primeiro passo e o arquivo ISO no segundo.
Siga com o resto da configuração e finalize o processo de criação do LiveUSB clicando no pequeno “Raio”, no canto inferior esquerdo, encerrando a última etapa. Aguarde até que o programa conclua a cópia dos arquivos.
No Mac OSx, o usuário pode querer variar ou aliar o uso do Ubuntu. Nesse sentido é possível criar o seu LiveUSB à partir do Terminal, de forma nativa, bastando que já esteja de posse do arquivo ISO e o converta para IMG, dando sequência ao processo de criação seguindo estes passos:
1 – No Mac OSX, abra o Terminal (Em aplicativos/Utilitário) ou acesse diretamente no Spotilight, digitando “Terminal” na lupa localizada na parte superior direita da área de trabalho.
2 – Converta o arquivo ISO em IMG utilizando o Hdiutil, digitando a linha a baixo no Terminal, sem aspas:
“ hdiutil convert /path/to/ubuntu.iso -format UDRW -o /path/to/target.img ”.
Obs: Substitua, /path/to/ubuntu.iso pelo diretório em que está localizado o arquivo ISO e o seu nome e, /path/to/target.img pelo diretório que deseja que o arquivo convertido seja salvo, respectivamente. Por exemplo, se o arquivo ISO se chama “ ubuntu-13.10-desktop-amd64 ” e está localizado na pasta “Download” e quer que o convertido seja salvo na mesma pasta, o comando ficará:
“ hdiutil convert /Download/ubuntu-13.10-desktop-amd64.iso -format UDRW -o /Download/ubuntu-13.10-desktop-amd64.img ” (sem aspas).
3 – Execute a linha a baixo, digtando o seguinte comando, sem aspas, e dando Enter:
“ diskutil list “ (serve para obter a lista atual de dispositivos)
4 – Insira o seu PenDrive
5 – Execute novamente o comando:
“ diskutil list “ e identifique o seu Pendrive, o novo que surgiu, por exemplo: /dev/disk2.
6 – Execute a linha:
“ diskutil unmountDisk /dev/diskN ” Subistituindo em “diskN” o “N” pelo número atribuído ao seu PenDrive, no caso do exemplo anterior ficaria “ diskutil unmountDisk /dev/disk2 ” (sem aspas ).
Obs: Em caso de erro, desmonte (não ejete) o dispositivo(Pendrive) usando o Utilitário de disco.
7 – Execute a seguinte linha:
“ sudo dd if=/path/to/downloaded.img of=/dev/diskN bs=1m ”
Obs n° 1: Substitua, /path/to/downloaded.img, pela localização e nome do arquivo convertido. Por exemplo: “sudo dd if=/Download/ubuntu-13.10-desktop-amd64.img of=/dev/diskN bs=1m”. Substituindo,… /dev/disk… por …/dev/rdisk… pode tornar o processo mais rápido.
Obs n° 2: Se acontecer o erro “ dd: Invalid number ‘1m’ ” você está usando o “dd Gnu”. O código deve ser o mesmo, substituindo somente o bs=1m por bs=1M.
Obs n° 3: Se acontecer o erro “ dd: /dev/diskN: Resource busy ” significa que o disco está sendo ocupado por outro processo, o desmonte (não ejete) utilizando o Utilitário de disco.
8 – Quando as ações tiverem sido concluídas com sucesso digite a linha:
“ diskutil eject /dev/diskN ”, lembrando sempre que “N” é o número da sua unidade Flash(PenDrive). Remova o Pendrive e o teste, constatando se ele irá “Bootar”.
Para criar o seu LiveUSB utilizando o próprio sistema Ubuntu é muito fácil. Assim como no LiveCD, o LiveUSB conta com um Assistente de criação nativo que se chama “ Criador de Discos de Inicialização ”. A partir dele é possível, simplesmente apontar a ISO e escolher a unidade de armazenamento (Pendrive), para dar início ao processo de criação. Seguem os passos:
1 – Na área de trabalho, faça a busca por “Criador”, utilizando o primeiro ícone da barra de atalhos, localizada no canto esquerdo. Ela se abrirá exibindo o resultado da busca, que deve coincidir com a imagem a baixo. Clique sobre o “ Criador de Discos ”.
2 – Na ‘Primeira’ opção aponte a localização do arquivo .ISO e na ‘Segunda’ o dispositivo/Pendrive que deseja usar como LiveUSB, que servirá para “Bootar” o sistema. A porcentagem, última opção que o Assistente oferece, se refere ao espaço, quandopossívell, reservado ao armazenamento de configurações e arquivos, quando o sistema é carregado a partir do Pendrive, sem instalação.
Após determinar os três parâmetros pedidos pelo Assistente, é o momento de clicar em “ Criar Disco de Inicialização ”. Após isto, aguarde o processo ser concluído e teste o seu LiveUSB, aproveitando tudo que este completo Sistema tem a oferecer.
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