"O e-Sedex era um serviço com prazos como o do Sedex, mas com taxas semelhantes às cobradas pelo PAC"
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Os Correios divulgaram um documento em que anunciam a descontinuação do serviço e-Sedex a partir da próxima segunda-feira, 19 de julho. A empresa já havia demonstrado desejo de acabar com o serviço, mas foi obrigada via decisão da justiça a continuar oferecendo o serviço, sob pena de multa.
Em um memorando, a empresa explica que “devido a aprovação da nova Política Comercial pelo Conselho de Administração dos Correios” o serviço e-SEDEX será descontinuado. O e-Sedex era um serviço com prazos como o do Sedex, mas com taxas semelhantes às cobradas pelo PAC.
A partir de agora, todas as postagens deverão ser realizadas nos códigos de SEDEX ou PAC ativos no contrato, o que pode atrapalhar, em um primeiro momento, as vendas do e-commerce e talvez, num futuro próximo, tornar esse tipo de comércio mais caro.
Em 2015, os Correios tiveram um prejuízo no valor superior a R$ 2 bilhões. O número não melhorou nos primeiros meses de 2017, a empresa opera no negativo. Descontinuar o e-Sedex talvez seja uma tentativa de colocar as contas da empresa nos eixos.
Logo quando assumiu o poder, o presidente Michel Temer (PMDB) falou em redução de gastos em muitos setores e cortes em investimentos nos Correios passaram a ser reais depois disso. O governo não descartou a possibilidade de privatização.
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