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Hacker que chantageou Marcela Temer usou informações de HD comprado em ambulante

Silvonei chantageou a primeira-dama em abril deste ano

Por Geovanne Medeiros 🗓️ Publicado em 28 de outubro de 2016 • 🔄 Atualizado em 11 de junho de 2024
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Condenado na última quarta-feira (26), o telhadista autônomo, Silvonei José de Jesus Souza, preso desde maio deste ano deve cumprir de cinco a 10 anos de prisão por hacker e chantagear Marcela Temer, esposa do presidente Michel Temer (PMDB). A pena vai ser cumprida no presídio de Tremembé, interior de São Paulo.

No processo Souza detalhou como conseguiu acessar as informações da primeira-dama. Ele soube do nome de Marcela por meio de uma matéria na internet, pesquisou o nome no banco de dados e logo depois pediu a Marcela R$ 300 mil, no mês de abril, para não vazar fotos íntimas e áudios.

Toda a história teria começado há cerca de oito anos, quando Silvonei comprou um HD usado em um vendedor ambulante em São Paulo. O aparelho possuía um banco de dados de um provedor de internet, que armazenava informações como e-mail, endereço, CPF, número de telefone. Os detalhes do caso estão descritos na decisão da juíza Eliana Cassales Tosi de Mello, da 30ª Vara Criminal. Desde a divulgação do ocorrido, Silvonei passou a ser chamado de hacker.

Até o momento, ainda não ficou claro a origem dos dados presentes no HD, entretanto suspeita-se que elas podem ter sido obtidas por criminosos que que atacaram o provedor de internet da primeira-dama, porém a polícia não descarta outras hipóteses para a origem desses dados.

Escrito por

Geovanne Medeiros / Redator(a) ✉️

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